Patrícia Cabrinha escreveu:
É um livro de afectos, intimista, que fica a ecoar dentro de nós. Um livro nos fala das relações familiares, da amizade, da dicotomia cidade/campo, da solidão, de nos reencontrarmos connosco próprios.
É também um retrato real do país naquela altura: o trabalho (duro) no campo de sol a sol, a solidão e o isolamento das aldeias, o analfabetismo, a pobreza extrema, a imigração para a grande cidade ou para outros países na procura dos sonhos (à custa do quê?) e a consequente desertificação do interior.
Os meus parabéns à editora Visgarolho pela coragem de assumir este projecto em tempos de pandemia e também pelo inegável amor aos (bons) livros.
Parabéns também ao Rui Conceição Silva, um autor que não conhecia, mas que vou agora seguir com atenção.