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domingo, 11 de julho de 2021

Bonita opinião da leitora Graciela no facebook

Graciela Antunes escreveu:

Leitura concluída.  Foi uma bela companhia nos serões. 

Aconselho a leitura. 

Senti-me  recuar no tempo e fez-me relembrar a infância simples que tive na aldeia. A vida humilde, repleta de  sacrifícios e muito trabalho no campo das gentes daquela época.  Também  alguns que tiveram o mesmo fim do "Carlos" e outros que  foram "Rodrigos". Destes, alguns conseguiram  "a paz " depois de anos em África, Brasil e até no "termo" de Lisboa, outros nem por isso. 

Obrigada Rui Conceição Silva . Para quando o próximo? 

Agradecida.

domingo, 20 de junho de 2021

Linda opinião da leitora Sandra, no Facebook

 Sandra Soares escreveu:

Há tantos anos com o "Dei o Teu Nome Às Estrelas" na estante e sem fazer a menor ideia de que era um livro fabuloso.
Adorei e recomendo. Acredite que me fez pensar nas "Viagens na Minha Terra", "No Amor de Perdição", "Nos Maias"... 
As suas descrições são fantásticas. O amor e a amizade, valores cada vez mais escassos na sociedade dos nossos dias, são soberbamente aprofundados neste livro. Foi impressionante como conseguiu agarrar-me com a sua forma de escrita, adequadíssima à época a que se reporta a historia. 
E lá fiquei eu com curiosidade de conhecer Figueiró dos Vinhos e de ler o seu outro livro.
Obrigada.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Uma bela opinião do blogue de referência "As Leituras da Fernanda"

 https://as-leituras-da-fernanda.blogspot.com/2021/06/opiniao-deste-silencio-em-mim-de-rui.html

Dos três livros que já li deste autor, "Deste Silêncio em Mim" é capaz de ser o mais intimista. Não sei se a história se baseia na vida de alguém próximo do autor, quiçá o próprio, mas tem de certeza muitos pedaços de verdade. É que ao ler esta história somos arrastados para um tempo e um lugar, que só com conhecimento de causa se poderia descrever assim, com tanta alma, com tanto amor.

E é isso que me leva a ler Rui Conceição Silva. Os seus livros têm a nostalgia dos tempos idos, a voz das crianças de que todos fomos, e a saudade de um tempo sem fim.

Simultaneamente, o autor consegue abordar temas tão característicos da vivência portuguesa da segunda metade do século passado, o analfabetismo de quem trabalha os campos, sem necessidade de dar cor às letras, a simplicidade da vida, a pobreza extrema da gente que vive da terra, a imigração para as grandes cidades e a consequente desertificação do interior.

Está lá tudo. A história de uma família de pastores, pobre e humilde, e de um dos seus filhos que decidiu seguir o conselho do avó e procurar outras paragens. É também a história do homem que venceu na cidade, mas soube regressar à sua montanha em busca do perdão e encontrou uma vida mais simples e mais feliz.

A escrita de Rui Conceição Silva é uma delícia. Cada frase quase um poema. As suas personagens são infinitas. Dificilmente as esquecerei. Este é um livro que recomendo para uma leitura calma, num ambiente bucólico, com os pássaros a cantar e a ouvir o vento nas árvores.

Parabéns, Rui. Mais uma excelente obra!

P.S. Não posso deixar de mencionar a editora Visgarolho, da qual esta é a sua primeira publicação, e dar os meus parabéns pela excelência do seu trabalho. 

terça-feira, 15 de junho de 2021

Uma bela opinião do blogue de referência "A Biblioteca da João"

http://abibliotecadajoao.blogspot.com/2021/06/opiniao-rui-conceicao-silva-deste.html

Quem procura um livro assente nas raizes portuguesas e rurais, este é o livro certo. Rui Conceição Silva faz aqui um retrato do Portugal profundo, recorrendo a uma escrita exímia. É um deleite de ler!

Rodrigo é um jovem habitante de uma aldeia perdida no nosso mapa. Vive com o seu avô, os pais e os irmãos numa casa bastante pobre, reflexo da vida simples que levam. O seu destino está, à partida, traçado: seguir os passos do seu pai e ser o próximo pastor da família. E assim será, quando faz 12 anos, o pai começa a transmitir-lhe os seus conhecimentos, de como e para onde conduzir o rebanho. Assim que Rodrigo toma a seu cargo esta tarefa, percebe o quão grande é o silêncio e o isolamento inerentes a esta profissão, mas que ele aceita por desconhecer as alternativas. Até ao dia... em que um estranho homem, com o seu tambor, toca para ninguém no meio das montanhas. Incutido pela curiosidade, Rodrigo aproxima-se deste estranho sucessivas vezes até chegar à fala com ele. Descobre então que o Sr. João vive na cidade mas é ali, no meio do nada, que comunica com quem já partiu, através do seu tambor. Será também o Sr. João a despertar em Rodrigo a necessidade de procurar outra vida. Face a certos acontecimentos trágicos, Rodrigo decide largar tudo e rumar ao desconhecido, para a cidade grande. Mas será ele mais feliz no meio do barulho, do movimento, das pessoas que não se conhecem ou na “sua” montanha, embora totalmente isolado, mas acompanhado dos seus silêncios?

Este é um livro para ler devagar, porque a escrita assim o exíge. Exige ser apreciada! Cada frase foi meticulosamente construída, para formar um todo quase poético. Achei-a de uma beleza impar e que dá gosto ler. Se a forma é fantástica, o conteúdo não o é menos. Acredito que este tenha sido o retrato de vida de uma ou duas gerações atrás, os avós de hoje que nasceram nas lindas aldeias do nosso país mas que sentiram o apelo das cidades, acabando por contribuir para a desertificação do interior.

É uma história de vida, real, sem contos de fadas nem finais felizes. É um exemplo de vida de quem teve de deixar famílias para trás em busca de um sonho, que sofreu a distância e a culpa da ausência, em busca de melhor. Uma história muito verdadeira!

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Bonita opinião da leitora Célia, no Goodreads

Célia Gil escreveu:

Quando o Sol Brilha é um romance escrito por Rui Conceição Silva, um escritor português, nascido em 1963 em Figueiró dos Vinhos.
A ação decorre na Quinta dos jardins, em Granja dos Pardais, onde vive o narrador, Edmundo, a família, onde se inclui o pai de Edmundo, Felismino, também conhecido por Jardins, que deixou de reconhecer o próprio filho, a quem trata por vizinho e que passa os dias sentado numa cadeira à beira de uma janela, através da qual vê passar cavalos imaginários. Ficara assim desde que encontrou a mulher, Alice, morta na horta.
Numa linguagem metafórica e doce, onde perpassa a nostalgia de um passado perdido nas brumas da memória, o narrador relembra e conta-nos a sua vida. Os bons momentos da infância, da sua íntima relação com a natureza. Tornou-se uma pessoa triste, “refém da sua melancolia” quando, no fim da infância, aprendeu a “ler os rostos das pessoas”. Estudou apenas até aos dez anos, altura em que o pai o mandou pastar as ovelhas. Tinha um grande amor pelos livros e fazia-se acompanhar nos montes por livros que requisitava na biblioteca. A partir dos catorze anos, o pai arranjou-lhe emprego numa fábrica de fundição de vila velha. Casou com Evangelina e teve três filhos.
O narrador alterna histórias das pessoas da aldeia e a sua própria história pessoal, utilizando uma linguagem coloquial típica da região que retrata. É uma pessoa feliz.
Mas há um acontecimento na vida do protagonista que lhe vai roubar os sonhos e que o faz ver, pela primeira vez, os mesmos cavalos que o pai via e aos quais chamava de “os filhos do vento”. Este incidente despoleta incidentes tristes que vêm transtornar e transformar Edmundo, trazendo-lhe um sofrimento tão intenso que “todos os olhos morreram de lágrimas”.
Enternecedora e comovente. Nesta obra perpassa a dor, a angústia, a revolta que vem como um gélido silêncio, que não se evita, não se contorna, apenas para ser mais bonito.
Até que ponto este sofrimento pode arrastar o protagonista para o limbo ao ponto de deixarem de se reconhecer? Será que, após mergulhar neste sofrimento absoluto, é possível livrar-se da noite que lhe morava na alma? É possível que o sol volte a brilhar?
Esta é uma história que nos dói, porque, apesar de ficcional, a reconhecemos de histórias que presenciámos, pessoas que conhecemos, histórias que ouvimos contar e, por isso mesmo, com uma verosimilhança que a torna avassaladora.
Aconselho a leitura!

domingo, 13 de junho de 2021

Uma bonita opinião do blogue "Caderno Diário"

https://elsafilipecadernodiario.blogs.sapo.pt/quando-o-sol-brilha-46935

«Hoje terminei a leitura do livro de Rui Conceição Silva, "Quando o sol brilha". 

Conta a história de Felismino, o pai, e de Edmundo, o filho, e da família e das pessoas da aldeia. Fala-nos de um Portugal interior, um Portugal dos anos 60 e 70.

E conta-nos as desgraças sucessivas a que aquela família é sujeita, como lidam com elas e como depois de estarem quase a cair no abismo, se conseguem recuperar. O final não é um final feliz, porque faltam ali pessoas muito importantes. Edmundo e a mulher perderam um dos seus maiores bens e têm o coração destroçado, mas olham para o futuro que podem dar aos outros filhos, querendo sempre o melhor para eles.

É uma história comovente e ontem, quando lia uma das partes mais trágicas da história, dei por mim no parque do hipermercado, dentro do carro a chorar copiosamente. São assim os bons livros, trazem ao de cima as nossas emoções e ajudam-nos a lavar a alma.»

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Mensagem no Facebook

Samuel Brás escreveu:

«Posso dizer que foi dos livros que mais gostei até hoje, por isso decidi que tinha que lhe escrever a dar os parabéns por tal obra. Deveras muito tocante e emocional! É bom saber que ainda se escreve como os grandes mestres do passado! Espero ler em breve o seu segundo livro.»

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Uma bonita opinião

A simpática Manuela Gonçalves Pereira escreveu, sobre “Quando o Sol Brilha”:

«Não há como descrever este livro. É daqueles que toca [n]o leitor de formas diferentes e conta tantas histórias quantas as que existem em quem o lê.

Obrigada, Rui Conceição Silva, por tudo o que o livro conta, mas, sobretudo, sobre o que diz sobre mim. Pois considero-me também uma personagem deste livro.

E a história não acaba aqui… Este livro prolongou a sua história e, até [e para] chegar às minhas mãos, nem imagina o que tem para contar, numa espécie de teoria da conspiração (como assim gosto de chamar para dar mais poesia à história) que envolveu 2 amigas (eu e a S.) num conjunto de peripécias que mais pareciam um filme de ficção. Mas, eis que tenho o livro, que veio para ficar, e será lido várias vezes, pois mais parece uma obra em constante transformação, assim como cada leitor que a absorve.

Não dá para o descrever senão lendo…

Obrigada!»