domingo, 5 de outubro de 2025
Bonita opinião da leitora Isabel no grupo Livros/Sobre Livros , do facebook
segunda-feira, 15 de setembro de 2025
Bonita opinião de livros plantas chá, no instagram
livrosplantascha escreveu:
Em plena aldeia portuguesa dos anos 40, Estrela, uma jovem professora, cria uma amizade inesperada com Teotónia, uma menina de família pobre, num tempo marcado pela dureza da vida.
Entre afetos e descobertas, a história revela a ternura escondida nas pessoas simples e presta homenagem às infâncias austeras de outrora.
📚 Há livros que nos prendem pela escrita, outros pelas personagens. Neste caso, foi a Teotónia que me agarrou desde o primeiro instante. ❤️ Tão terna, tão humana, que me deixou o coração apertado logo nas primeiras páginas. A cada capítulo, sentia uma vontade imensa de mergulhar no livro, de a ir buscar, de a proteger do mundo à sua volta.
📚 Rui Conceição Silva constrói uma narrativa que nos transporta ao Portugal rural, onde encontramos a pobreza, a violência e a injustiça em cada recanto. Ler este livro foi, para mim, como ouvir as histórias da minha avó sobre “o antigamente”, quando a miséria era tanta e a vida no campo se confundia com escravidão.
📚 A relação entre a Teotónia e a professora é um dos pontos mais bonitos da obra. A professora vem de fora, de um mundo à parte, mas ali nasce uma amizade improvável, feita de empatia.
📚 Li este livro devagar, sem pressa. Não queria que acabasse, não queria despedir-me da Teotónia nem das outras personagens. Fiz pausas, engoli em seco, porque há verdades neste livro que custam a acreditar.
📚 Árvores Tombadas é um livro duro, sim, mas também necessário. Faz-nos pensar em como era a vida noutros tempos e, quem ouviu as histórias dos avós, vai inevitavelmente rever-se nelas. Imaginar-me a viver assim? Não… talvez sejamos demasiado ingénuos ou frágeis para tal. Não é um livro para lermos depressa e esquecermos. É para ficar a ecoar, para nos fazer sentir, pensar e dar voz a quem tantas vezes foi silenciado.
Teotónia, minha querida Teotónia. ❤️
Escrevi a minha opinião com lágrimas nos olhos. Impossível ficar indiferente.
Obrigada @rui_conceicao_silva por este livro 🫂
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️/5
quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Bonita opinião no Instagram, da página b00ksloversbooks
https://www.instagram.com/p/DCnD_lSt7At/
Anabela Gomes escreveu:
A narrativa das personagens torna toda a história profundamente humana e reflexiva.
É uma relação que transcende barreiras sociais, num mundo onde os pobres não eram mais do que instrumentos de trabalho e onde a infância era muitas vezes uma palavra vazia.
A ligação entre a professora e a menina humilde mostra o poder transformador do afeto e da empatia, que achei um história linda.
Além disso, o breve romance entre Estrela e Ricardo Falcão acrescenta uma passagem de beleza e de profunda tristeza, mostrando os encontros que, mesmo poucos, podem marcar uma vida inteira.
Se tivéssemos que recuar no tempo e viver como eles, muitos de nós sentiríamos o choque da simplicidade e da deficiência. A vida sem tecnologias, a dependência direta da terra para o sustento e os nossos hábitos trariam um contraste brutal com a modernidade.
Este livro sem dúvida foi um desafio para mim, a dureza da narrativa (difícil de digerir, violência...), o ritmo das reflexões das personagens podem não agradar a todos, e uma história muito concentrada no campo pode não ser do agrado de todos os leitores.
O autor Rui Conceição Silva quis passar para o leitor como era viver no campo e o falar rural, preservando a memória de um tempo em vias de esquecimento.
Não é um livro para quem procura acção, é um livro para ler com calma e alma. É um bom livro para os jovens de hoje lerem e refletir.
O fim... se pudesse era outro final... mas nem sempre é o que queremos.»
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Bonita opinião no youtube, do canal de referência @mjoaocovaslivrosgosto
Assina: Maria João Covas
sexta-feira, 31 de março de 2023
Bonita opinião de Mezinha Livros, no instagram
Salomé Pacheco escreveu:
quinta-feira, 9 de setembro de 2021
Bonita opinião da leitora Margarida no facebook
Margarida Pires Teixeira escreveu:
terça-feira, 17 de agosto de 2021
Uma bonita opinião do blogue de referência "O Tempo entre os meus Livros"
É pela voz do narrador que, ainda em criança, nos conta como foi a sua infância no meio da serra, bastante longe da aldeia mais próxima, no Portugal de Salazar. Muito perspicaz mas também muito inocente, Rodrigo vive muito a solidão e o isolamento, mas faz-nos sorrir amiúde com as suas "descobertas" ou suposições que explicam o mundo segundo os seus olhos. Uma ironia fina, um toque de mestre numa escrita que faz o leitor sentir-se em casa mesmo quando as experiências vividas pelo pequeno narrador não correspondem às suas, nem são, tampouco, similares às recordações que possuímos.
O retrato de Portugal dessa época está muito bem conseguido. A pouca literacidade, a pobreza extrema, a ignorância e as baixas expectativas de todo um povo estão espelhados nas palavras do autor. O "salto" para França ou a ida para uma grande cidade portuguesa na busca de uma vida melhor de tantos portugueses. O retrato de um Portugal que muitos desconhecem (e ainda bem!) que me deu muito prazer em visitar e relembrar.
Depois, a tristeza de todo um povo quase que se pega ao leitor numa segunda parte em que essa criança é obrigada a crescer (mais depressa que o que é habitual hoje em dia) e sente-se essa melancolia nas palavras do autor.
Recomendo muitíssimo.
Terminado em 18 de Julho de 2021
Estrelas: 5*
terça-feira, 27 de julho de 2021
Bonita opinião da leitora Graça no facebook
Graça Alves escreveu:
Poesia em forma de prosa, que nos enche a alma de doçura, nostalgia e silêncio.Parabéns Rui Conceição Silva!
Obrigada Visgarolho editora por dares a conhecer um livro tão bonito.
Encontram em www.visgarolho.com
quinta-feira, 1 de julho de 2021
Bonita opinião do canal do YouTube "M João Covas Livrosgosto"
domingo, 13 de junho de 2021
Uma bonita opinião do blogue "Caderno Diário"
https://elsafilipecadernodiario.blogs.sapo.pt/quando-o-sol-brilha-46935
Conta a história de Felismino, o pai, e de Edmundo, o filho, e da família e das pessoas da aldeia. Fala-nos de um Portugal interior, um Portugal dos anos 60 e 70.
E conta-nos as desgraças sucessivas a que aquela família é sujeita, como lidam com elas e como depois de estarem quase a cair no abismo, se conseguem recuperar. O final não é um final feliz, porque faltam ali pessoas muito importantes. Edmundo e a mulher perderam um dos seus maiores bens e têm o coração destroçado, mas olham para o futuro que podem dar aos outros filhos, querendo sempre o melhor para eles.
É uma história comovente e ontem, quando lia uma das partes mais trágicas da história, dei por mim no parque do hipermercado, dentro do carro a chorar copiosamente. São assim os bons livros, trazem ao de cima as nossas emoções e ajudam-nos a lavar a alma.»
sexta-feira, 4 de junho de 2021
Apresentação do livro "Deste Silêncio em Mim"
domingo, 21 de março de 2021
Sugestão de leitura das Bibliotecas Escolares AE Albufeira
https://biblioaealbufeira.blogspot.com/p/viajar-nos-livros.html
sábado, 16 de março de 2019
Bonita opinião da leitora Ana Paula, no Facebook
Este foi um livro que eu não só li, como saboreei as palavras!
Entrei dentro do livro e vivi com os figueiroenses, fui na embarcação com o Joaquim e chorei imenso.
Fui uma caminhante. Percorri todos esses caminhos... Que livro encantador!
Não se pode ler depressa para não se perder as palavras, nem os amigos.
Recomendo a todos os amantes de livros que não percam esta obra admirável aos nossos sentidos.»
Bonita opinião da leitora Sara, no Goodreads

quinta-feira, 26 de abril de 2018
Mais uma bonita opinião, no blogue de referência "Manta de Histórias"
«Será que alguém pode ficar apaixonado, só ouvindo uma melodia da voz, sem ver a pessoa em questão?... e daí nascer um amor para sempre?
É o que acontece à personagem principal deste romance. E pelo caminho da vida vai encontrando outras paixões. A paixão pelos rios, as montanhas, a natureza, os cavalos, a charrete, os empedrados da rua, os caminhos de terra batida, a arte... a paixão pela terra que o viu nascer.
Mas será que a terra que o viu nascer, também o verá morrer? Isso os leitores terão que descobrir.
Eu rendi-me a esta leitura. Apesar de ser muito descritiva, fiquei envolvida e a imaginar cada lugar, cada personagem.
É uma história que fará soltar algumas lágrimas, em quem formais sensível. Não chorei mas faltou pouco.
Ao começar a leitura parece que aborrece, lá pelo meio do livro fiquei deslumbrada, antes do final, esfriei, ao pensar comigo, qual será o fim? Se já não pode ser um feliz para sempre?
Mas estava totalmente enganada, de todos os livros que já li, este é o final que mais de acordo eu estou, e que dá um sabor muito especial à história.
Algumas partes da história roubaram-me alguns sorrisos, com palavras pouco usuais. Entre muitas aqui deixo uma, e, com ela, faço uma «brindadela» ao autor.
Fico com vontade de visitar os lugares descritos.
Uma bonita opinião do blogue 'Guerra dos Livros'
«Esta leitura foi um pouco diferente das que costumo ler. Achei muito parecido com os livros de Camilo Castelo Branco.
Dei o teu nome às estrelas é um romance tipicamente português. Podia ter sido a história dos nossos avós. O livro retrata também a diferença entre classes e sobretudo entre homens e mulheres, da importância dos grupos associativos e da importância de ler.
Joaquim é um professor que se apaixona pela dona de uma voz maravilhosa e que apesar de ser correspondido, não será um amor feliz.
Uma leitura calma e realista.»segunda-feira, 9 de abril de 2018
Outra linda opinião, do blogue de referência "O tempo Entre os Meus Livros"
«Confesso que esperava um romance "light" quando abri este livro. Talvez pelo título e/ou pela capa. Nas primeiras folhas nāo tive disso a confirmaçāo mas também nāo me empolguei totalmente. Algumas descriçōes, que achei belas, um subtil enquadramento à época (1883, Figueiró dos Vinhos) que achei perfeito. Mas, a história nas primeiras páginas nāo "avançava" grandemente, pareceu-me. No entanto, a escrita límpida, escorreita e cuidada, fez-me continuar com agrado. Como referi, o ambiente foi cuidadosamente estudado e bem descrito, fazendo-me anotar alguns sítios deste Portugal, que às vezes desconhecemos, para visitar em dias de mais calor (Foz de Alge, por ex.). Ao fim de umas poucas dezenas de páginas, a situaçāo alterou-se e a história prendeu-me. Joaquim Matheus é um jovem pobre que, com a ajuda do padrinho, conseguiu fazer com que as palavras escritas, a sua grande paixāo, definissem o seu modo de vida: era o mestre-escola da terra onde tinha nascido. Mas foi sempre um rapaz solitário, sem grandes amigos, metido com os livros e pouco mais. A situaçāo muda um pouco quando conhece dois jovens pintores (José Malhoa e Manuel Henrique Pinto) que tinham ido passar férias e conhecer Figueiró. Juntam-se, assim, alguns amigos que, explorando os sítios idílicos dos arredores, fazem caminhadas e passeios. Pintores, poetas, amantes de livros, inventores de palavras.








