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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Bonita opinião da leitora Rita, no goodreads

Rita Laranjeira escreveu:

Um livro sobre um homem que passa por uma série de momentos difíceis, duros, daqueles que atiram qualquer um ao chão, e como reage a tudo o que vai acontecendo. Um livro sobre uma família, os acontecimentos bons e os acontecimentos que abalam os alicerces.

O início desta leitura foi um pouco difícil para mim, apenas precisei de tempo para me habituar à escrita. Foi apenas o início. Depois o livro envolve e só me fez querer saber mais e mais da história. Foi um livro que não me deixou indiferente aos assuntos abordados e me fez querer entrar no livro para ajudar a Lina e o Edmundo. Foi um livro que me deixou a pensar nos tempos difíceis vividos pelos nossos pais e avós.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Bonita opinião da leitora Beatriz, no goodreads

Beatriz escreveu:

Sem dúvida que é um livro que me obrigou a sair da minha zona de conforto pois não é nada igual aos romances que estou habituada (ainda bem)! 
É um livro que nos põe a pensar numa primeira estância pelas frases que nos fazem refletir sobre a vida, o tempo no que realmente importa, depois sobre o nosso Portugal, de como a população vivia na miséria era só trabalho, pouca comida, já para não falar da posição da mulher que apenas tinha que obedecer ao homem (apesar de atualmente ainda há pessoas com este pensamento). Gostei muito deste livro, pelas descrições das paisagens portuguesas, por certas expressões eu já estar tão familiarizada. Apenas não dei cinco estrelas porque por vezes senti que estava monótono. 
Devo dizer que o título engana bem, não estava nada à espera, pensava que ia ser mais do mesmo. Temos de valorizar mais a literatura portuguesa.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Bonita opinião do leitor Zé no Facebook

Ze Gato escreveu:

«Muito bom. Para quem não sabe o que são os "sentimentos serranos" este livro fica a ribombar na mente por muito tempo. 

Quem, como eu, é um serrano então a "cegueira" abre um novo olhar ao leitor pelos encantos da cidade. Mas sempre a ouvir o tambor a ecoar nos vales.

Uma boa oferta de Natal.»

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Bonita opinião da leitora Andreia, no blogue "Entre Margens"

https://andreiapmorais.blogspot.com/2023/11/alma-lusitana-deste-silencio-em-mim-rui.html

Andreia Morais escreveu:

«Quantos silêncios e quantos sonhos cabem no peito de um homem?» 

Gatilhos: Morte, Luto, Suicídio

O silêncio é uma linguagem com imensas camadas. Naquilo que não é dito, podem ser criadas feridas, ausências, dores e distância; pode florescer desentendimento e interpretações ambíguas. No livro de Rui Conceição Silva, estas noções são todas exploradas, porque todos nós temos muitos silêncios a embalar-nos.

SOLIDÃO EM TODOS OS LUGARES

Deste Silêncio em Mim conta-nos a história de Rodrigo, que nasceu para ser pastor, e da sua família. Viveu toda a sua infância numa cabana isolada na montanha, transitando entre a dor, a saudade e a melancolia, até que um acontecimento atroz o impele a partir, «a correr o mundo», ainda que isso venha a implicar perdas.

«Assim era ele, um sonhador pacificado, que ansiava sempre pelas madrugadas, mesmo que elas fossem feitas de gelo ou de poemas imprecisos»

O ritmo desta narrativa é mais lento, como se nos convidasse a parar, a desfrutar da pacatez da aldeia e da beleza mundana dos dias. Embora seja grande o contraste, porque nos parece que há falta de ambição, é importante compreender o contexto e acho que a forma como a narrativa está estruturada nos leva a isso, porque nada é apressado, porque, de repente, é como se estivéssemos na Sobreira dos Montes, a vivenciar as dificuldades daquelas pessoas e a necessidade constante de fazer pela vida; onde os sonhos são silenciados, porque é preciso pôr comida na mesa.

«E quisemos tanto o seu abraço. Um abraço sentido e redentor»

É perante um destino «que parecia certo», e sempre incentivado pelo avô, que o protagonista começa a desejar mais. Deste modo, sai da montanha e muda-se para a cidade, mas é interessante perceber que continua a sentir-se pastor, mesmo numa realidade tão distinta. Esta noção fez-me pensar na quantidade de vezes que nos sentimos deslocados, na quantidade de vezes que sentimos não pertencer a um lugar, porque isso molda-nos e, inclusive, é capaz de condicionar o nosso futuro.

«O tempo repousa onde menos esperamos»

Por outro lado, é uma história sobre família, sobre afeto e sobre amizades; é sobre a solidão que manifesta quando temos tantas pessoas à nossa volta - e acho que esta solidão é a mais dilacerante. Acompanhando este pano de fundo, temos um livro cheio de metáforas, com alguns lugares comuns, e uma escrita belíssima, que transparece bem a ruralidade do nosso país. Quando Rodrigo procura libertar-se do silêncio da serra, compreende que essa perceção não é exclusiva daquele lugar, por isso, esta obra é sobre escolhas, sobre as consequências dessas escolhas e sobre a maneira como aprendemos a geri-las. Por outro lado, é uma história sobre família, sobre afeto e sobre amizades; é sobre a solidão que se manifesta quando há tantas pessoas à nossa volta - acho que essa é a mais dilacerante. Por fim, mas não menos importante, é um livro sobre sonhos.

«Ciente desse amor, fui-me mentalizando de que a última canção nunca pode ser de saudade»

Deste Silêncio em Mim é feito de lendas, de crenças e de amor. Com um retrato intimista, relembra-nos da importância do perdão, das origens e do que é essencial. No fundo, convida-nos a revisitar a criança que fomos e a encontrar a nossa paz. Rodrigo viveu sempre a tentar reencontrar-se, por esse motivo, acho que permanece uma pergunta: mesmo que cesse o som, a comunicação, estaremos em silêncio total?

* Música para acompanhar: Pedra Filosofal, Manuel Freire *

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Bonita opinião da leitora Ana, no goodreads

Anamaria escreveu:

Gostei muito da forma como a história está contada. Senti-me próxima de Edmundo, na medida em que compreendi o seu sofrimento. A viagem que teve de realizar para se reencontrar e redefinir foi intensa e cativante.

No início a leitura arrasta-se um pouco, mas depois de ganhar ritmo, dificilmente se consegue parar.

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Bonita opinião da leitora Mónica, no goodreads e no instagram

Mónica Mil-Homens escreveu, no seu blogue http://bibliotecamil.wordpress.com/2023/05/17/opinioes-abril-2023:

Eu nem sei bem por onde começar a escrever. Ou o que escrever. É uma leitura tão linda, tão meiga e tão dura ao mesmo tempo, tão terra a terra, tão tudo. Rodrigo o protagonista leva-nos numa maravilhosa narrativa da sua vida desde tenra idade, e ambicionando muito mais do que ser pastor numa Montanha isolada de tudo (tempos em que estudar era um luxo e desde tenra idade o destino era trabalhar para sobreviver) segue o caminho que passo a passo lhe vai sendo indicado tanto pelo avô , um sábio senhor conhecido como o Celtibero como por um misteriosos homem que encontrou na montanha a tocar um tambor de forma diferente. Como todas as crianças, cria laços na escola primária com um grupo de rapazes e vive aventuras mágicas e conhece uma rapariga que o encanta como mais nenhuma. Com apontamentos místicos e de seres ancestrais, de vida após a morte, da morte em si e da tragédia que o Ultramar trouxe a tantas famílias, sendo que Rodrigo perde o irmão mais velho para essa guerra (o meu pai e o meu tio dos quais sou cuidadora são ambos ex combatentes e voltaram vivos mas com histórias horríveis para contar e outras tantas que guardam só para eles), retirei desta narrativa que só sabemos aquilo que é realmente importante e nos faz feliz quando perdemos. E o Rodrigo, tanto quis sair da Montanha, mas na realidade a Montanha nunca saiu dele e a felicidade encontra-se onde nos sentimos em casa, onde nos sentimos em paz.
Rui Conceição Silva, OBRIGADO por esta história linda, mais uma vez a qualidade dos autores nacionais a destacar-se e queria mesmo muito que cada vez mais lhes dessem voz e o reconhecimento devido.

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Bonita opinião da leitora Margarida, no goodreads e no instagram

Margarida Galante escreveu:

Rodrigo estava destinado a ser pastor. Frequentou a escola primária mas cedo teve que assumir o ofício que lhe foi passado pelo pai. Cresceu na montanha, numa cabana isolada, onde vivia com os pais, os irmãos e o avô Josué. Apesar da pobreza, a família era um pilar, que sofreu um abalo com a morte do filho mais velho na guerra do ultramar.

Mas Rodrigo sonhava com uma vida diferente, queria conhecer outras realidades, e era incentivado pelo avô. A morte do seu avô vai impeli-lo a trocar o silêncio da montanha pelo bulício da cidade grande, fugindo de casa e não voltando a dar notícias à sua família.

Mas afinal, o silêncio e a solidão que existem na montanha também existem na cidade repleta de gente e luzes.

Esta é uma história bonita mas triste e cheia de sofrimento. Retrata muito bem a realidade rural de Portugal nos anos anteriores ao 25 de Abril, a pobreza e as dificuldades da vida no campo, mas também a solidão e os sacrifícios daqueles que iam procurar melhores condições nas cidades. É também uma história sobre os laços que nos ligam aos outros, o amor, a amizade, a família, sobre o luto e a dor do arrependimento.

Uma escrita poética, melancólica e sensível, que gostei de saborear devagar e que me comoveu. Uma história com personagens que não vou esquecer e que me fizeram recordar histórias dos meus avós e da infância dos meus pais.

terça-feira, 18 de abril de 2023

Opinião da leitora Fátima, no goodreads

Fátima Linhares escreveu:

Depois de ter lido um livro da mesma editora, resolvi ver que mais tinham em catálogo e escolhi este Deste silêncio em mim. A história de um jovem pastor a viver com a família, praticamente isolado na montanha, pareceu-me interessante e foi-o, pelo menos no início. Gostei de ler a história do Rodrigo, uma criança que, na altura em que se inicia a ação do livro, teve a sorte de os pais o mandarem para a escola. Fez o exame da quarta classe e depois cumpriu o destino de ser pastor, mesmo não sendo isso que ele queria. A grande influência da sua vida foi o avô Josué, que lhe ensinou a magia e beleza da natureza e sempre o incentivou a ir ver do mundo. Rodrigo vai ver do mundo, mas foi aqui que este livro me perdeu um bocadinho, pois andava sempre à volta do mesmo, da maravilha da natureza, da vida de aldeia, do aproveitar o tempo que temos, do criar bons momentos com aqueles que amamos. São mensagens importantes, não há como pôr isso em causa, mas talvez seja demasiado repetitivo, pois cheguei a uma altura que só pensava "nunca mais acaba...", e isso não é bom. O nosso Rodrigo é um protagonista muito atormentado, a vida dele é sempre triste, solitária, vazia e vai viver sempre com um grande arrependimento.

Apesar de esta minha opinião não ser muito entusiasmante, este livro está bem escrito, tem uma edição cuidada e a Visgarolho é um projeto a que acho que vale a pena dar uma oportunidade. Se gostarem de livros mais introspetivos, com uma ação lenta, com uma vida menos citadina, em que a natureza é rainha, penso que esta obra é uma boa aposta.

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Bonita opinião do leitor Paulo, no goodreads e no instagram

Paulo Rodrigues escreveu:

"Nós éramos pobres de terras, apenas possuíamos aquela velha cabana, aquele lar triste onde nasci e onde cedo aprendi a força da solidão. "
Nascido num meio rural com o destino de ser pastor Rodrigo viveu a sua infância numa velha cabana na serra com a sua família, cedo teve de aprender a viver com a dor ao perder o irmão no Ultramar .
Com uma narrativa intimista o autor dá-nos a conhecer Rodrigo, que vai perdendo os seus sonhos naquela montanha onde só a sua relação maravilhosa com o avô Josué lhe dá alguma alento. Anos mais tarde já na cidade, a solidão não deixou de o acompanhar. Este livro fala-nos de afetos amor, morte e abandono, mas também de esperança e amizade das diferenças de viver  na aldeia ou na cidade e como podemos sentir-nos tão sós numa cabana isolada  na serra como numa cidade cheia de gente .
Um livro maravilhoso, escrito de uma forma poética, com muita melancolia com muitos momentos que me  emocionaram bastante
Um livro muito bonito, com uma escrita Irrepreensível, que merece muita divulgação e destaque. Infelizmente não faz parte dos livros da moda, que os grupos das editoras grandes impingem e que levam muitos a falar maravilhas deles,com a desculpa que em portugal não se escreve bem, mas está aqui a prova que afinal há excelentes livros  no nosso cantinho, e que só precisamos estar atentos ao que se publica de bom no nosso País, não ir em modas e ler o que realmente nos apetece sem fazer fretes a ninguém. Parabéns para as pessoas da Editora Visgarolho pela coragem de apostar em autores portugueses sem receios, fazem um excelente trabalho e nós que gostamos de ler agradecemos .
Leiam, vale mesmo muito a pena...

sexta-feira, 31 de março de 2023

Bonita opinião de Mezinha Livros, no instagram

Salomé Pacheco escreveu: 

Esta história passa-se no interior de Portugal em 1883. 
Tem personagens muito interessantes e adoráveis, descrições lindas da aldeia e da natureza em Figueiró dos Vinhos. 
Dois jovens, Joaquim e Olinda que se amam apesar das dificuldades que outros á volta causam mas nada nem a distância e os anos os fazem esquecer um do outro.

terça-feira, 21 de setembro de 2021

Bonita opinião da leitora Christine no facebook

Christine Machado escreveu:

Acabei de ler "Aprender a Recordar" e adorei!!!
Ri, chorei, passei por todas as emoções… 

Mas quando cheguei à passagem do Refilão da Arega, que se deitou na estrada ao chegar a Enchecamas, chorei de rir, talvez por imaginar bem a cena (pois eu nasci em Enchecamas e vivi la até aos 8 anos) e tenho lindas recordações dessa aldeia. 

Parabéns, felicidades e muito sucesso!

Um enorme bem-haja, Christine, em meu nome e em nome do meu saudoso irmão TóZé. Sei que ele ficou feliz com a sua mensagem, lá, algures no Universo. Obrigado, do coração!

Opinião da leitora Sara no goodreads

Sara escreveu:

Depois de ter lido "Dei o teu nome às estrelas" e adorado, este livro entrou para a minha wishlist.

Encontrei-o diversas vezes em promoção (na Presença online) e foi desta que o coloquei no carrinho para vir direto para as estantes. Assim que chegou passou à frente de todos os outros que estão por ler, pela expetativa altíssima que tinha desta leitura.

Apesar de ter ficado aquém daquilo que esperava, é um romance que aborda vários temas importantes usando como pano de fundo o interior do país na década de 70. O Edmundo, personagem principal, é uma personagem com a qual facilmente nos identificamos, no entanto, a narrativa e os temas foram explorados sem a profundidade adequada. É uma estória simples que cativa pela escrita bela, capaz de confortar quem perdeu alguém muito próximo.

Do autor recomendo o seu outro livro, que foi lançado posteriormente e que demonstra o quão a sua escrita e narrativa se desenvolveu. 

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Bonita opinião da leitora Margarida no facebook

Margarida Pires Teixeira escreveu:

Quebrei este silêncio em mim para, finalmente, soltar as palavras que acolhi nesta leitura solitária. Mais do que uma história marcante, por vezes dilacerante, ficam em mim as muitas viagens que inventei na minha memória, as emoções contraditórias, as reflexões e as frases. As mesmas frases com que nos tens deliciado em autênticos tributos à criatividade literária. 
Obrigada, Rui. 
Continua, por favor.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Bonita opinião da leitora Christine no facebook

Christine Machado escreveu:

Leitura deste verão. Uma bela história que me levou a tempos antigos a serões repletos de risos, a uma pequena aldeia onde moravam pessoas simples mas com um coração enorme… tempos belos que não voltam mais. 

ADOREI!!! 

Obrigada por a dedicatória personalizada. Votos de muito sucesso.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Linda opinião da leitora Adélia no facebook

 Adélia Freire escreveu:

Isto é uma amostra deste grande escritor! O livro, ainda é melhor! Vale a pena comprar e ler! Quanto mais se lê, mais apetece ler. Isto acontece com todos os livros que o autor escreveu. Às vezes gastamos dinheiro em coisas tão inúteis! Porque não investir nestes livros? Fazem bem à nossa inteligência emocional, à nossa aprendizagem e à nossa inteligência cognitiva. São um alimento para o espírito, para a alma e para o cérebro. Os livros são de fácil leitura, estão bem estruturados, são intensos, poderosos, surpreendentes, com um discurso coerente e são fascinantes.

Bonita opinião da leitora Sara no facebook

Sara Tavares escreveu:


Este foi dos livros que demorei mais a ler, foi saboreado, frase a frase.  Delicioso, com travo doce e amargo como é a vida e o café.  

Confesso que me caíram algumas lágrimas durante a sua leitura.  Aconselho vivamente para quem gosta de ler. 

Parabéns.

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Uma bonita opinião do blogue de referência "O Tempo entre os meus Livros"


Temos cá bons escritores e não sabemos! Este livro foi uma grata surpresa e é prova disso! Foi-me enviado pelo autor e aguardava a sua vez na estante que é como quem diz, aguardava vontade minha. Não leio por obrigação. Quando assim é, nunca resulta e já sei que a leitura se vai arrastar. Por isso prefiro sentir este apetite e deixar que a vontade seja dona e senhora das minhas leituras. Por vezes nada leio da sinopse e nada espero. Assim, deixo-me surpreender e, neste caso, foi com muita satisfação que me  envolvi na escrita e na história narrada por este autor.  

É pela voz do narrador que, ainda em criança, nos conta como foi a sua infância no meio da serra, bastante longe da aldeia mais próxima, no Portugal de Salazar. Muito perspicaz mas também muito inocente, Rodrigo vive muito a solidão e o isolamento, mas faz-nos sorrir amiúde com as suas "descobertas" ou suposições que explicam o mundo segundo os seus olhos. Uma ironia fina, um toque de mestre numa escrita que faz o leitor sentir-se em casa mesmo quando as experiências vividas pelo pequeno narrador não correspondem às suas, nem são, tampouco, similares às recordações que possuímos. 

O retrato de Portugal dessa época está muito bem conseguido. A pouca literacidade, a pobreza extrema, a ignorância e as baixas expectativas de todo um povo estão espelhados nas palavras do autor. O "salto" para França ou a ida para uma grande cidade portuguesa na busca de uma vida melhor de tantos portugueses. O retrato de um Portugal que muitos desconhecem (e ainda bem!) que me deu muito prazer em visitar e relembrar. 

Depois, a tristeza de todo um povo quase que se pega ao leitor numa segunda parte em que essa criança é obrigada a crescer (mais depressa que o que é habitual hoje em dia) e sente-se essa melancolia nas palavras do autor.

Recomendo muitíssimo.

Terminado em 18 de Julho de 2021

Estrelas: 5* 

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Bonita opinião da leitora Sandra no facebook

 Sandra soares escreveu:

Já terminei a leitura mas ainda não escrevi a minha crítica. Só posso adiantar que, mais uma vez, foi uma leitura maravilhosa, com um tipo de escrita e vocabulário que nos transporta para os lugares e vivências das personagens. 

Recomendo vivamente e muito obrigada, Rui Conceição Silva. Que as madrugadas de Figueiró dos Vinhos lhe continuem a magnífica inspiração que transporta para os seus livros. 

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Bonita opinião da leitora Liliana no facebook

Liliana Bastos escreveu:


Porque ainda acredito no poder dos livros enquanto "bálsamos" para a nossa saúde mental, fica a sugestão...

Uma leitura que nos leva à beleza das coisas simples, genuínas e puras

terça-feira, 27 de julho de 2021

Bonita opinião da leitora Graça no facebook

Graça Alves escreveu:

Poesia em forma de prosa, que nos enche a alma de doçura, nostalgia e silêncio.

Parabéns Rui Conceição Silva!

Obrigada Visgarolho editora por dares a conhecer um livro tão bonito.

Encontram em www.visgarolho.com