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quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Bonita opinião da leitora Margarida no facebook

Margarida Pires Teixeira escreveu:

Quebrei este silêncio em mim para, finalmente, soltar as palavras que acolhi nesta leitura solitária. Mais do que uma história marcante, por vezes dilacerante, ficam em mim as muitas viagens que inventei na minha memória, as emoções contraditórias, as reflexões e as frases. As mesmas frases com que nos tens deliciado em autênticos tributos à criatividade literária. 
Obrigada, Rui. 
Continua, por favor.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Bonita opinião da leitora Christine no facebook

Christine Machado escreveu:

Leitura deste verão. Uma bela história que me levou a tempos antigos a serões repletos de risos, a uma pequena aldeia onde moravam pessoas simples mas com um coração enorme… tempos belos que não voltam mais. 

ADOREI!!! 

Obrigada por a dedicatória personalizada. Votos de muito sucesso.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Linda opinião da leitora Adélia no facebook

 Adélia Freire escreveu:

Isto é uma amostra deste grande escritor! O livro, ainda é melhor! Vale a pena comprar e ler! Quanto mais se lê, mais apetece ler. Isto acontece com todos os livros que o autor escreveu. Às vezes gastamos dinheiro em coisas tão inúteis! Porque não investir nestes livros? Fazem bem à nossa inteligência emocional, à nossa aprendizagem e à nossa inteligência cognitiva. São um alimento para o espírito, para a alma e para o cérebro. Os livros são de fácil leitura, estão bem estruturados, são intensos, poderosos, surpreendentes, com um discurso coerente e são fascinantes.

Bonita opinião da leitora Sara no facebook

Sara Tavares escreveu:


Este foi dos livros que demorei mais a ler, foi saboreado, frase a frase.  Delicioso, com travo doce e amargo como é a vida e o café.  

Confesso que me caíram algumas lágrimas durante a sua leitura.  Aconselho vivamente para quem gosta de ler. 

Parabéns.

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Uma bonita opinião do blogue de referência "O Tempo entre os meus Livros"


Temos cá bons escritores e não sabemos! Este livro foi uma grata surpresa e é prova disso! Foi-me enviado pelo autor e aguardava a sua vez na estante que é como quem diz, aguardava vontade minha. Não leio por obrigação. Quando assim é, nunca resulta e já sei que a leitura se vai arrastar. Por isso prefiro sentir este apetite e deixar que a vontade seja dona e senhora das minhas leituras. Por vezes nada leio da sinopse e nada espero. Assim, deixo-me surpreender e, neste caso, foi com muita satisfação que me  envolvi na escrita e na história narrada por este autor.  

É pela voz do narrador que, ainda em criança, nos conta como foi a sua infância no meio da serra, bastante longe da aldeia mais próxima, no Portugal de Salazar. Muito perspicaz mas também muito inocente, Rodrigo vive muito a solidão e o isolamento, mas faz-nos sorrir amiúde com as suas "descobertas" ou suposições que explicam o mundo segundo os seus olhos. Uma ironia fina, um toque de mestre numa escrita que faz o leitor sentir-se em casa mesmo quando as experiências vividas pelo pequeno narrador não correspondem às suas, nem são, tampouco, similares às recordações que possuímos. 

O retrato de Portugal dessa época está muito bem conseguido. A pouca literacidade, a pobreza extrema, a ignorância e as baixas expectativas de todo um povo estão espelhados nas palavras do autor. O "salto" para França ou a ida para uma grande cidade portuguesa na busca de uma vida melhor de tantos portugueses. O retrato de um Portugal que muitos desconhecem (e ainda bem!) que me deu muito prazer em visitar e relembrar. 

Depois, a tristeza de todo um povo quase que se pega ao leitor numa segunda parte em que essa criança é obrigada a crescer (mais depressa que o que é habitual hoje em dia) e sente-se essa melancolia nas palavras do autor.

Recomendo muitíssimo.

Terminado em 18 de Julho de 2021

Estrelas: 5* 

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Linda opinião da leitora Cristina no Instagram

Cristina Delgado escreveu:

Uma boa surpresa este livro! Fui completamente às cegas para esta leitura, como gosto cada vez mais de fazer. Gostei muito da escrita do Rui Conceição Silva, simples e, ao mesmo tempo, com uma pitada de poesia que não maça nada quem não é seu amante...

Muitas referências à ideologia subententida do Portugal salazarista que gostei muito de ler. Um país pobre feito de gente que se queria com pouca instrução. Uma primeira parte cheio de uma fina ironia que me fez sorrir amiúde.

Já numa segunda parte (a partir do momento em que o pequeno narrador deixa a escola), somos envolvidos por uma tristeza que se nos pega ao corpo, marcada pelas palavras do autor e que vem num crescendo até ao final.

Gostei muito!

domingo, 18 de julho de 2021

Bonita opinião do canal do YouTube "Abrir o Livro"

https://abrirolivro.com/quando-o-sol-brilha-rui-conceicao-silva/ 

«Quando o Sol Brilha é um romance de Rui Conceição Silva que nos conta a história de Edmundo, um jovem que passa pela provação da sua vida. É um livro sobre amor, sobre vida e sobre relações.

Edmundo, é um jovem que vive numa pequena aldeia do distrito de Bragança, uma aldeia pacata onde todos os habitantes se conhecem. Cuida do seu pai que vive refugiado num mundo imaginário. Felismino, o pai de Edmundo perdeu a sua mulher de uma forma inesperada e desde aí nunca mais conseguiu recuperar a alegra de viver. Desde então vive num mundo imaginário em que todos os dias fica sentado no alpendre à espera de ver os seus cavalos (imaginários). Edmundo, para além de cuidar do pai, tem a seu cargo uma família muito unida, que para além do seu pai e da sua esposa, é composta pelos seus três filhos.

Um dia, numa ida para o trabalho, Edmundo tem um acidente de viação onde acaba por partir as duas pernas. Nesse dia faz uma tempestade enorme e a sua filha mais velha acompanha a mãe na procura pelo seu paradeiro. Devido à chuva e ao frio que apanha para tentar socorrer Edmundo, a filha deste contrai pneumonia que acabará por ser fatal. Após esta tragédia a vida do nosso protagonista será muito afetada e irá mudar radicalmente. Irá refugiar-se no álcool e destruir toda a imagem e postura que tinha.

Após um período de decadência Edmundo irá ser internado numa clinica de reabilitação e criar amizade com algumas pessoas que irão fazer-lhe ver o sentido da vida e ajudá-lo a encontrar um sentido para retomar a sua rotina e o cuidado da sua família.

Foi a minha primeira experiência de leitura com este autor e fiquei rendida à história, gostei imenso das personagens e da essência desta aldeia presente na narrativa. O enredo é fluído e de fácil percepção para a maioria dos leitores. Senti, contudo, que o livro tinha três focos de atenção muito fortes e que levaram a leitura a uma oscilação de sentimentos. O primeiro referente à condição de Felismino e este mundo imaginário que ele vivia. O segundo referente ao gosto de leitura por parte de Edmundo. E um terceiro foco de atenção, muito mais explorado, referente à morte da filha de Edmundo e toda esta decadência e recuperação da personagem. Apesar disto, e admitindo que não conhecia o autor e a sua escrita gostei bastante da leitura e recomendo.

Considero que temos excelentes escritores em Portugal e que infelizmente não lhes é dada a visibilidade que mereciam para poderem mostrar o seu trabalho.

Boa leitura e boas reflexões!»

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Linda opinião da leitora Patrícia no goodreads

Patrícia Cabrinha escreveu:

Um livro belíssimo, daqueles para se ler devagar e degustar as palavras, muitas vezes poéticas. Um livro especial e único, de uma editora também ela especial e única.

É um livro de afectos, intimista, que fica a ecoar dentro de nós. Um livro nos fala das relações familiares, da amizade, da dicotomia cidade/campo, da solidão, de nos reencontrarmos connosco próprios.

É também um retrato real do país naquela altura: o trabalho (duro) no campo de sol a sol, a solidão e o isolamento das aldeias, o analfabetismo, a pobreza extrema, a imigração para a grande cidade ou para outros países na procura dos sonhos (à custa do quê?) e a consequente desertificação do interior.

Os meus parabéns à editora Visgarolho pela coragem de assumir este projecto em tempos de pandemia e também pelo inegável amor aos (bons) livros.

Parabéns também ao Rui Conceição Silva, um autor que não conhecia, mas que vou agora seguir com atenção.

domingo, 11 de julho de 2021

Bonita opinião da leitora Graciela no facebook

Graciela Antunes escreveu:

Leitura concluída.  Foi uma bela companhia nos serões. 

Aconselho a leitura. 

Senti-me  recuar no tempo e fez-me relembrar a infância simples que tive na aldeia. A vida humilde, repleta de  sacrifícios e muito trabalho no campo das gentes daquela época.  Também  alguns que tiveram o mesmo fim do "Carlos" e outros que  foram "Rodrigos". Destes, alguns conseguiram  "a paz " depois de anos em África, Brasil e até no "termo" de Lisboa, outros nem por isso. 

Obrigada Rui Conceição Silva . Para quando o próximo? 

Agradecida.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Apresentação do livro "Deste Silêncio em Mim"

Como bem lembra o Diário de Aveiro, está quase aí a apresentação de "Deste silêncio em mim" no Avenida Café-Concerto. 

Apareçam para dois dedos de conversa!

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Bonita opinião do canal do YouTube "M João Covas Livrosgosto"


Bonita opinião da poetisa Valetta no facebook

Poetisa Valetta Stein escreveu:

Adorei ler esta entrevista. Aqui aquele menino que conheço há anos e que me fez admirá-lo. Nas suas obras já tinha apreendido este seu "modo de levar a tarefa ao fim' o motivo, a sua dor... que ele toca, quando nos oferece os seus personagens, revestidos de saber e aceitação. Na sua última obra isso é tão patente. Não rejeitamos "aquelas pessoas" até as recebermos no nosso colo, como se fossem conhecidos ou de família. É este o segredo do Rui Conceição Silva, dar-nos o interior de quem vive. Ele não adoça a vida, ele dá-nos vidas (muito bem inventadas, permitam o termo), para vermos a Vida.

Admiro, para sempre, este jovem... tão adulto na dor. Como o compreendo...!

Merece o sucesso e o reconhecimento.

A ele (um amigo), muitos parabéns!

domingo, 20 de junho de 2021

Linda opinião da leitora Sandra, no Facebook

 Sandra Soares escreveu:

Há tantos anos com o "Dei o Teu Nome Às Estrelas" na estante e sem fazer a menor ideia de que era um livro fabuloso.
Adorei e recomendo. Acredite que me fez pensar nas "Viagens na Minha Terra", "No Amor de Perdição", "Nos Maias"... 
As suas descrições são fantásticas. O amor e a amizade, valores cada vez mais escassos na sociedade dos nossos dias, são soberbamente aprofundados neste livro. Foi impressionante como conseguiu agarrar-me com a sua forma de escrita, adequadíssima à época a que se reporta a historia. 
E lá fiquei eu com curiosidade de conhecer Figueiró dos Vinhos e de ler o seu outro livro.
Obrigada.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Bonita opinião da leitora Célia, no Goodreads

Célia Gil escreveu:

Quando o Sol Brilha é um romance escrito por Rui Conceição Silva, um escritor português, nascido em 1963 em Figueiró dos Vinhos.
A ação decorre na Quinta dos jardins, em Granja dos Pardais, onde vive o narrador, Edmundo, a família, onde se inclui o pai de Edmundo, Felismino, também conhecido por Jardins, que deixou de reconhecer o próprio filho, a quem trata por vizinho e que passa os dias sentado numa cadeira à beira de uma janela, através da qual vê passar cavalos imaginários. Ficara assim desde que encontrou a mulher, Alice, morta na horta.
Numa linguagem metafórica e doce, onde perpassa a nostalgia de um passado perdido nas brumas da memória, o narrador relembra e conta-nos a sua vida. Os bons momentos da infância, da sua íntima relação com a natureza. Tornou-se uma pessoa triste, “refém da sua melancolia” quando, no fim da infância, aprendeu a “ler os rostos das pessoas”. Estudou apenas até aos dez anos, altura em que o pai o mandou pastar as ovelhas. Tinha um grande amor pelos livros e fazia-se acompanhar nos montes por livros que requisitava na biblioteca. A partir dos catorze anos, o pai arranjou-lhe emprego numa fábrica de fundição de vila velha. Casou com Evangelina e teve três filhos.
O narrador alterna histórias das pessoas da aldeia e a sua própria história pessoal, utilizando uma linguagem coloquial típica da região que retrata. É uma pessoa feliz.
Mas há um acontecimento na vida do protagonista que lhe vai roubar os sonhos e que o faz ver, pela primeira vez, os mesmos cavalos que o pai via e aos quais chamava de “os filhos do vento”. Este incidente despoleta incidentes tristes que vêm transtornar e transformar Edmundo, trazendo-lhe um sofrimento tão intenso que “todos os olhos morreram de lágrimas”.
Enternecedora e comovente. Nesta obra perpassa a dor, a angústia, a revolta que vem como um gélido silêncio, que não se evita, não se contorna, apenas para ser mais bonito.
Até que ponto este sofrimento pode arrastar o protagonista para o limbo ao ponto de deixarem de se reconhecer? Será que, após mergulhar neste sofrimento absoluto, é possível livrar-se da noite que lhe morava na alma? É possível que o sol volte a brilhar?
Esta é uma história que nos dói, porque, apesar de ficcional, a reconhecemos de histórias que presenciámos, pessoas que conhecemos, histórias que ouvimos contar e, por isso mesmo, com uma verosimilhança que a torna avassaladora.
Aconselho a leitura!

sábado, 12 de junho de 2021

Uma opinião menos positiva, do blogue "Por detrás das palavras"

https://pordetrasdaspalavras.blogs.sapo.pt/?skip=50

«Desde o momento em que aprendi a diferença entre o contar e o demonstrar que a leitura se tornou diferente para mim. Esta aprendizagem permitiu-me olhar para a histórias de outra forma e perceber melhor o porquê de alguns livros não funcionarem comigo. Quando o sol brilha fez-me perceber a importância do demonstrar para que uma história ganhe dimensionalidade para mim. É verdade que parti para a leitura com expetativas bastante elevadas. As pontuações e opiniões do Goodreads sugeriam uma boa leitura. Contudo, logo nas primeiras páginas senti que iria ter pela frente uma leitura exigente e que estava longe das promessas que antevi no Goodreads. Como deves perceber pelo meu primeiro parágrafo, este livro revela algumas fragilidades estruturais. O contar é aquilo que domina o livro e pouco espaço sobre para o demonstrar. As páginas em estilo relato sucedessem-se umas às outras. Pelo meio surgem diálogos, por vezes, artificiais; contruídos através de frases feitas que não representam as personagens deste livro. Não são frases de gente simples, de um Portugal demasiado rural e a sair de um período de ditadura que o desgastou. Há excesso de purple prose que torna a leitura frustrante e onde me arrastei na esperança de que as coisas melhorassem. Outro problema do livro é o seu foco, o seu objetivo. A minha sensação é que o escritor quis abraçar o mundo e acabou por se perder nele. As temáticas são flutuantes, os acontecimentos sucedem-se uns aos outros e os conflitos não são esgotados de forma a dar um propósito e uma orientação clara à história e às suas personagens. Temos um livro cujo início se centra quase em exclusivo na dinâmica de uma aldeia e das pessoas que lá vivem; depois aflora-se a história de Felismino e Alice, sem se aprofundar verdadeiramente as emoções e os acontecimentos; seguem-se as tragédias de Edmundo, um homem simples que gosta de ler, muito contadas e pouco demonstradas. Sendo uma narrativa cuja a ação decorre, maioritariamente, na década de 70, está demasiado despedia de contextualização Histórica. De referências que levem o leitor para aquele espaço, para aquele tempo e para aquele lugar. No final, elas aparecem de forma mais vívida, mas em grande parte do livro senti que poderia ser uma história passada numa qualquer aldeia do interior nacional na década de 90. Há uma enorme miscelânea de assuntos que o livro aborda: demência, luto, alcoolismo, saúde mental. Apenas faltou uma abordagem que esgotasse estes assuntos de uma forma mais realista e, no caso da saúde mental, mais respeitável e verdadeira. Na fase final do livro, há um conjunto de páginas cujo foco é a saúde mental. Confesso que a forma como o assunto foi tratado me revoltou. Achei as cenas pouco coesas e que ilustravam pouco o que era ser doente mental na década de 70. Além da saúde mental, há outro aspeto do comportamento de Edmundo que me pareceu demasiado normalizado. Não quero entrar em pormenores para não deixar spoilers, mas não achei o comportamento coerente com a situação nem com a personagem em questão. 
Desta leitura irei guardar a ruralidade presente em muitos dos momentos do livro. Viver num universo rural permitiu-me identificar com alguns aspetos e situações do livro. Há passagem que me remetem para as histórias que os meus avós, os meus pais e amigos da família partilhavam de como era viver numa aldeia mais interior nas décadas de 70 e 80.»

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Bonita opinião da leitora Delfina, no goodreads

Delfina Velez escreveu:

A capa e o título não se adequam ao conteúdo. Poderíamos pensar que é mais um daqueles livros receita, sempre mais do mesmo, ao jeito de Nicholas Sparks, mas não! Este livro merece uma leitura atenta. Rui Conceição Silva merece algum protagonismo por este trabalho. Aqui está a prova de que não se deve julgar um livro pela capa.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Mensagem no Facebook

Samuel Brás escreveu:

«Posso dizer que foi dos livros que mais gostei até hoje, por isso decidi que tinha que lhe escrever a dar os parabéns por tal obra. Deveras muito tocante e emocional! É bom saber que ainda se escreve como os grandes mestres do passado! Espero ler em breve o seu segundo livro.»

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Uma bonita opinião, da escritora Ana Simão

«Confesso que ainda não tinha lido nada deste escritor. O livro “Dei o Teu Nome às Estrelas” foi uma agradável surpresa. Com descrições de cenários bucólicos lindíssimos o autor levou-me pela mão até Figueiró dos Vinhos numa história passada em finais do Século XIX e Séc. XX. De referir a homenagem que faz à sua terra e ao pintor José Malhoa, natural das Caldas da Rainha e que decidiu viver os seus últimos dias em Figueiró. Todos os locais descritos são reais pois encontrei-os todos nas pesquisas que fui fazendo na Internet. Isto confere ao livro uma verossemelhança incrível. A mestria da narrativa de Rui Conceição Silva é sublime e muito poética sem descurar o contexto social e político de uma época. Simpatizei com as personagens principais como o mestre-escola Joaquim e Olinda, ambos vítimas de um Portugal obscuro e atrasado. Uma linda história de amor com um final inesperado em que o Amor acaba por vencer. É um livro para guardar e voltar a reler.
Parabéns Rui Conceição Silva.»