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sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Bonita opinião do leitor Zé no Facebook

Ze Gato escreveu:

«Muito bom. Para quem não sabe o que são os "sentimentos serranos" este livro fica a ribombar na mente por muito tempo. 

Quem, como eu, é um serrano então a "cegueira" abre um novo olhar ao leitor pelos encantos da cidade. Mas sempre a ouvir o tambor a ecoar nos vales.

Uma boa oferta de Natal.»

terça-feira, 21 de setembro de 2021

Bonita opinião da leitora Christine no facebook

Christine Machado escreveu:

Acabei de ler "Aprender a Recordar" e adorei!!!
Ri, chorei, passei por todas as emoções… 

Mas quando cheguei à passagem do Refilão da Arega, que se deitou na estrada ao chegar a Enchecamas, chorei de rir, talvez por imaginar bem a cena (pois eu nasci em Enchecamas e vivi la até aos 8 anos) e tenho lindas recordações dessa aldeia. 

Parabéns, felicidades e muito sucesso!

Um enorme bem-haja, Christine, em meu nome e em nome do meu saudoso irmão TóZé. Sei que ele ficou feliz com a sua mensagem, lá, algures no Universo. Obrigado, do coração!

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Bonita opinião da leitora Margarida no facebook

Margarida Pires Teixeira escreveu:

Quebrei este silêncio em mim para, finalmente, soltar as palavras que acolhi nesta leitura solitária. Mais do que uma história marcante, por vezes dilacerante, ficam em mim as muitas viagens que inventei na minha memória, as emoções contraditórias, as reflexões e as frases. As mesmas frases com que nos tens deliciado em autênticos tributos à criatividade literária. 
Obrigada, Rui. 
Continua, por favor.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Bonita opinião da leitora Christine no facebook

Christine Machado escreveu:

Leitura deste verão. Uma bela história que me levou a tempos antigos a serões repletos de risos, a uma pequena aldeia onde moravam pessoas simples mas com um coração enorme… tempos belos que não voltam mais. 

ADOREI!!! 

Obrigada por a dedicatória personalizada. Votos de muito sucesso.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Linda opinião da leitora Adélia no facebook

 Adélia Freire escreveu:

Isto é uma amostra deste grande escritor! O livro, ainda é melhor! Vale a pena comprar e ler! Quanto mais se lê, mais apetece ler. Isto acontece com todos os livros que o autor escreveu. Às vezes gastamos dinheiro em coisas tão inúteis! Porque não investir nestes livros? Fazem bem à nossa inteligência emocional, à nossa aprendizagem e à nossa inteligência cognitiva. São um alimento para o espírito, para a alma e para o cérebro. Os livros são de fácil leitura, estão bem estruturados, são intensos, poderosos, surpreendentes, com um discurso coerente e são fascinantes.

Bonita opinião da leitora Sara no facebook

Sara Tavares escreveu:


Este foi dos livros que demorei mais a ler, foi saboreado, frase a frase.  Delicioso, com travo doce e amargo como é a vida e o café.  

Confesso que me caíram algumas lágrimas durante a sua leitura.  Aconselho vivamente para quem gosta de ler. 

Parabéns.

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Bonita opinião da leitora Sandra no facebook

 Sandra soares escreveu:

Já terminei a leitura mas ainda não escrevi a minha crítica. Só posso adiantar que, mais uma vez, foi uma leitura maravilhosa, com um tipo de escrita e vocabulário que nos transporta para os lugares e vivências das personagens. 

Recomendo vivamente e muito obrigada, Rui Conceição Silva. Que as madrugadas de Figueiró dos Vinhos lhe continuem a magnífica inspiração que transporta para os seus livros. 

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Bonita opinião da leitora Liliana no facebook

Liliana Bastos escreveu:


Porque ainda acredito no poder dos livros enquanto "bálsamos" para a nossa saúde mental, fica a sugestão...

Uma leitura que nos leva à beleza das coisas simples, genuínas e puras

terça-feira, 27 de julho de 2021

Bonita opinião da leitora Graça no facebook

Graça Alves escreveu:

Poesia em forma de prosa, que nos enche a alma de doçura, nostalgia e silêncio.

Parabéns Rui Conceição Silva!

Obrigada Visgarolho editora por dares a conhecer um livro tão bonito.

Encontram em www.visgarolho.com

domingo, 11 de julho de 2021

Bonita opinião da leitora Graciela no facebook

Graciela Antunes escreveu:

Leitura concluída.  Foi uma bela companhia nos serões. 

Aconselho a leitura. 

Senti-me  recuar no tempo e fez-me relembrar a infância simples que tive na aldeia. A vida humilde, repleta de  sacrifícios e muito trabalho no campo das gentes daquela época.  Também  alguns que tiveram o mesmo fim do "Carlos" e outros que  foram "Rodrigos". Destes, alguns conseguiram  "a paz " depois de anos em África, Brasil e até no "termo" de Lisboa, outros nem por isso. 

Obrigada Rui Conceição Silva . Para quando o próximo? 

Agradecida.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Bonita opinião da poetisa Valetta no facebook

Poetisa Valetta Stein escreveu:

Adorei ler esta entrevista. Aqui aquele menino que conheço há anos e que me fez admirá-lo. Nas suas obras já tinha apreendido este seu "modo de levar a tarefa ao fim' o motivo, a sua dor... que ele toca, quando nos oferece os seus personagens, revestidos de saber e aceitação. Na sua última obra isso é tão patente. Não rejeitamos "aquelas pessoas" até as recebermos no nosso colo, como se fossem conhecidos ou de família. É este o segredo do Rui Conceição Silva, dar-nos o interior de quem vive. Ele não adoça a vida, ele dá-nos vidas (muito bem inventadas, permitam o termo), para vermos a Vida.

Admiro, para sempre, este jovem... tão adulto na dor. Como o compreendo...!

Merece o sucesso e o reconhecimento.

A ele (um amigo), muitos parabéns!

Entrevista ao Grupo "O que é PORTUGUÊS é BOM!", do Facebook

https://www.facebook.com/groups/443681989867935 

1)      O que é, para si, escrever?

É uma necessidade interior de criar e de me reinventar. Certamente idêntica às dos pintores, dos escultores, dos músicos, de todos os criadores de arte. Não é um hobby, pois causa alguma angústia e é um processo muito solitário. Mas creio que o destino de um escritor é ateimar até morrer. Ateimar nas palavras em busca de mais um livro. Será assim até ao fim.

2)      Quando percebeu que queria ser escritor?

Desde jovem que sonhava um dia escrever romances. Mas não era uma necessidade interior. Só se manifestou essa necessidade após o suicídio do meu irmão Tózé, em 2012. Quando o Sol Brilha resultou da urgência de falar da perda de alguém que amamos. Como uma espécie de absolvição ou de redenção. Eu amava muito o meu irmão, tínhamos quase a mesma idade e costumávamos dizer que éramos gémeos com catorze meses de diferença. Era o meu melhor amigo, o meu confidente. Hoje, todos os meus livros são para ele. Pois eu sei que ele está algures no silêncio. Sinto-o muitas vezes comigo. Os irmãos nunca deixam de existir.

3)      Escreve apenas pelo prazer da escrita (se depois for publicado tanto melhor) ou já com o objectivo de publicar o livro?

Escrevo, não tanto pelo prazer, mas por essa necessidade interior. E, quando escrevo, não penso na publicação. Vou construindo o rascunho ao sabor das palavras, sem saber se tem ou não valor. Só quando o termino, e deduzo que possa valer a pena ser publicado, me preocupo então em fazer uma revisão o mais séria possível, por respeito aos eventuais leitores. Nessa fase, sim, começo a pensar numa hipotética publicação. Mas, enquanto escrevo, sigo apenas essa necessidade interior de criar.

4)      Sempre que começa a escrever um novo livro, de onde surgem as ideias?

Por norma, surgem de um acontecimento simples. No “Quando o Sol Brilha”, lembro-me de ter ido ao Gerês com a minha mulher e os meus filhos e de, a certa altura, ao olhar para o horizonte, me ter convencido de que tinha avistado os garranos selvagens, que tanto queria ver. Mas foi apenas uma visão. Uma simples ilusão de óptica. Por sorte, dois dias depois, acabei por conseguir vê-los e ficar maravilhado. Mas fixei essa ideia, a de ter visto primeiro os cavalos na minha imaginação. E daí o velhote do meu livro, que via cavalos que mais ninguém via. No “Dei o Teu Nome às Estrelas”, tudo começou quando li um artigo, que falava dos quadros desaparecidos do pintor José Malhoa. E imaginei um quadro que ele tivesse pintado e que se tivesse perdido no tempo. Depois, como ele viveu cinquenta anos aqui em Figueiró, onde inclusive morreu, percebi que era sobre isso que queria falar. Dele e da sua amizade com Manuel Henrique Pinto, uma amizade quase lendária na minha terra, neste confim do mundo, de infinita beleza e triste. No “Deste Silêncio em Mim” tudo começou quando vi um vídeo de um grande amigo meu, tocando tambor para a montanha. Sozinho, tocando para os ancestrais, sabendo que eles o escutavam. Creio que isso é um bem inestimável, saber que Deus está em tudo o que existe e que a morte não é o fim. Que a alma é apenas energia condensada, que se liberta quando morremos, para se fundir com o Universo. E esse panteísmo fascina-me, o sermos partes de um todo universal, presente na natureza e em todas as formas de vida. Nesse dia, onde outros viram um vídeo, eu vi um possível livro.

5)      Descreva-nos, por favor, um pouco o seu processo de escrita.

Confesso que é um pouco lento. Infelizmente, nunca senti um “cataclismo da alma”, como o que atacou Gabriel Garcia Marquez antes de escrever o Cem Anos de Solidão. Não tenho esse dom. Sei que nunca o terei. Sou apenas uma pequena migalha na Literatura, que tem de trabalhar muito mentalmente, para construir textos que justifiquem a eventual publicação do que escreve. Daí que, até agora, só tenha publicado livros de três em três anos. Normalmente, escrevo à noite, quando o silêncio é mais abundante. Tenho a sorte de viver numa aldeia, que me proporciona essa tranquilidade. Mas o meu processo de escrita é realmente lento. O primeiro capítulo é sempre uma luta. Escrevo-o e reescrevo-o várias vezes. Por vezes, deixo-o mesmo para mais tarde, e dou por mim a escrever o segundo, terceiro, quarto capítulo. Mas eu creio que o mais importante é irmos escrevendo. E encararmos cada capítulo como parte de um todo.

6)      Faz planos antes de começar a escrever um livro?

Planos escritos ou esquematizados, não. Mentalmente, sim, um pouco. Mas já sei que, a certa altura do rascunho, as personagens vão para onde querem. E eu gosto disso, de o rascunho ir para onde tem de ir. A única coisa que respeito é a mensagem base. Acho que isso é fundamental. Mas gosto das ideias que vão surgindo. Do não estar fechado em ideias estanques.

7)      Quanto tempo leva a escrever um livro?

Cerca de sete-oito meses. Depois, mais três ou quatro a trabalhá-lo. Apesar de já ter 58 anos, não tenho pressa. Não sinto essa sofreguidão de ver livros publicados. Por exemplo, agora estou de volta de um rascunho, e passo dias a pensar mais nele do que a escrevê-lo. Apesar de já ter partes escritas, ainda estou a tentar integrar-me naquele espaço, naquele tempo. O “estar lá”, e viver como que uma vida paralela, faz-me andar nas ruas distraído. Acho que a minha família e as pessoas da minha terra já estão habituadas a ver-me assim, a pensar num rascunho e com a cabeça no ar.

8)      Quando a história se desvia do plano inicial, pode obrigar a rever e reescrever partes. É mais difícil reescrever ou escrever pela primeira vez?

É mais difícil escrever pela primeira vez. Criar será sempre mais difícil do que aprimorar. Talvez por isso, reescrever certas partes dá-me até algum prazer, como se fosse um pintor retocando um quadro. Mas esse reescrever é também uma oportunidade de reflectir sobre partes do texto, tendo sempre presente que, por vezes, é preciso apagar muito do que se escreve. Que isso faz parte do processo.

9)      Sente que as personagens lideram o processo de escrita? Ou é da total responsabilidade do autor?

Como já disse anteriormente, as personagens, a certa altura, parecem soltar-se. Pode parecer estranho para quem não lê, ou lê pouco. Mas, para os leitores que leem muito, esta é uma verdade que facilmente aceitam. Às vezes, até parece que certa personagem contradiz o que dela se escreveu anteriormente. Mas as personagens são como nós, que também mudamos consoante a vida. E, nestes meus cinquenta e oito anos, já vi muita gente forte que se perdeu, e muita gente frágil que se agigantou. Na verdade, só sendo postos à prova percebemos a nossa força ou as nossas fraquezas. Assim são, muitas vezes, as personagens dos livros.

10)   Vamos ter livro novo? Se sim, para breve?

Para qualquer escritor, há sempre um manuscrito que se está a escrever. Mas escrever não significa necessariamente publicar. Sobretudo no meu caso, que não sei o que é ter um best-seller. Não tenho essa garantia, esse horizonte. Ainda assim, só tentarei publicar um novo livro se estiver satisfeito com o rascunho. E sei que, mesmo após a sua conclusão, dependerei muito da mestria de quem o vai editar. Por exemplo, o ”Deste silêncio em Mim” foi decisivamente melhorado pelo Rui Miguel Almeida, editor da Visgarolho. Além de um incrível leitor e de um grande escritor, o Rui é um extraordinário editor/revisor. Sem ele, o livro não teria a mesma qualidade.

Mas não, não tenho prazo para um novo livro. Acontecerá quando tiver de acontecer.

11)   Quais são os autores que o inspiram?

Muitos. Mas posso indicar alguns. Como Gabriel Garcia Marquez. Cem Anos de Solidão e Amor nos Tempos de Cólera exercem um grande fascínio sobre mim. Grande parte dos seus livros, bem como Llano em Chamas e Pedro Páramo, de Juan Rulfo, percursor do realismo mágico, são dos que mais reli até hoje. Gosto também muito de Luis Sepúlveda e de Primo Levi. Se Isto é um Homem foi dos livros que mais me marcou até hoje, por todas as atrocidades que o ser humano pode fazer ao seu semelhante. Noutro registo, admiro sobremaneira o Tolkien, por todo o legendarium que criou, desde o Silmarillion até ao Senhor dos Anéis. Dos autores portugueses, os que mais admiro são Miguel Torga, Camilo Castelo Branco, Almeida Garrett, José Saramago, Maria Judite de Carvalho, Alves Redol e Eça de Queirós. E tenho um carinho especial por Júlio Dinis, pois foi o primeiro autor português que “conheci” na minha juventude, e a quem gosto sempre de voltar. Dos contemporâneos, admiro muito o Valter Hugo Mãe e o José Luís Peixoto. E estou agora a descobrir a Célia Correia Loureiro, que acho que vai ter um grande futuro. Mas ficam muitos por indicar, o que é sempre injusto. Ademais, também gosto de outras formas de literatura. Como a banda desenhada, por exemplo. Sou um grande fã do René Goscinny, co-autor do Astérix e do Lucky Luke. Adoro aquele tipo de humor.

12)   O que gosta de fazer quando não está a escrever?

Ler, passear, ver filmes e desporto na televisão, visitar os meus pais, ir à Biblioteca Municipal. E adoro estar com a minha mulher e com os meus filhos. Falamos e rimo-nos muito. Mas a maior maravilha da minha vida é brincar com os meus netos.

13)   O que é que os livros (os seus e os dos outros autores) lhe dão?

Dão-me novos mundos e a possibilidade de viver mil vidas. O prémio de me maravilhar com frases incríveis e de poder ler histórias fascinantes. A ventura de perceber novas maneiras de pensar e a possibilidade de descobrir outras formas de ver o mundo e a vida. No maravilhoso filme Shadowlands, sobre C.S. Lewis, há nele uma frase muito bonita: “Lemos para sabermos que não estamos sozinhos”. Um livro é sempre uma boa companhia.

14)   Enquanto leitor, qual o seu género favorito?

Gosto, sobretudo, de romances, de memórias e de biografias. Mas também gosto de poesia, sobretudo a de Eugénio de Andrade e a de Sophia de Mello Breyner. Creio que, sem me aperceber, todos os poemas que li desde os meus catorze-quinze anos, me ajudaram a ter uma espécie de prosa poética. Dos muitos géneros que existem, confesso que não sou grande fã de terror e de suspense.

15)   Escreveria um livro de um género fora da sua zona de conforto? Um livro de ficção cientifica, por exemplo?

A meu ver, e no que concerne especificamente à escrita, ficar na zona de conforto é algo natural. Todos passamos anos, por vezes décadas, a criar o nosso estilo e a nossa forma de estar e, abdicar disso, pode não ser benéfico. Hoje em dia, fala-se da zona de conforto como se fosse uma coisa má ou impeditiva, como uma espécie de fraqueza. Mas, se estamos bem e somos felizes assim, para quê mudar? Nem todas as mudanças são salutares. No meu caso, gosto do que escrevo. Continuar é o meu caminho. Mas compreendo que muitos autores precisem de novos desafios e de novos horizontes. Admiro-os por isso. Mas, admirar uma pessoa, não significa necessariamente que queiramos ser como ela.  

16)   Como é que os seus familiares, amigos e colegas de trabalho reagem a esta sua faceta de escritor?

Para os amigos, acho que sou o cromo que escreve livros. Mas já não estranham. Sabem que faz parte de mim, da mesma maneira que o meu jeito tímido e meio trapalhão. Para a minha família, eu sou apenas o Rui. Eles sabem que o facto de escrever livros não é o mais importante para mim. Que essa não é a melhor parte de mim. Na verdade, tento apenas ser boa pessoa e ultrapassar os limites em que nasci. Os meus avós eram lavradores e não sabiam ler. O meu pai foi um simples operário e a minha mãe funcionária dos Correios. Pela lógica, eu nunca seria escritor. Mas, tudo o que eles me ensinaram, com a sua sabedoria simples e repleta de amor triste, é que fez de mim o que sou. Hoje, apercebo-me de que toda aquela ternura e tristeza desaguam agora nos meus livros.

17)   Para finalizar, fale-nos um pouco dos seus livros publicados. Qual é o seu favorito? Qual foi mais difícil de escrever?

Acho que não tenho preferências. Todos ocupam um lugar especial no meu peito. Talvez o mais difícil de escrever tenha sido o Quando o Sol Brilha. Era o primeiro romance e ainda procurava a minha voz. Espero tê-la encontrado. 

·      Como nota final, quero agradecer-vos, Maria João Covas e Maria João Diogo, por esta entrevista e por ser o autor do mês no vosso grupo. É uma honra muito grande. Sou uma pessoa simples, e gestos como estes agigantam-se dentro de mim como lendas inesquecíveis. E agradecer tudo o que têm feito pela Literatura e pelos nossos autores. São pessoas como vós, que me fazem acreditar na bondade e na generosidade do ser humano. Que valerá sempre a pena investir num abraço, como este que vos deixo.

domingo, 20 de junho de 2021

Linda opinião da leitora Sandra, no Facebook

 Sandra Soares escreveu:

Há tantos anos com o "Dei o Teu Nome Às Estrelas" na estante e sem fazer a menor ideia de que era um livro fabuloso.
Adorei e recomendo. Acredite que me fez pensar nas "Viagens na Minha Terra", "No Amor de Perdição", "Nos Maias"... 
As suas descrições são fantásticas. O amor e a amizade, valores cada vez mais escassos na sociedade dos nossos dias, são soberbamente aprofundados neste livro. Foi impressionante como conseguiu agarrar-me com a sua forma de escrita, adequadíssima à época a que se reporta a historia. 
E lá fiquei eu com curiosidade de conhecer Figueiró dos Vinhos e de ler o seu outro livro.
Obrigada.