A aventura de existir
domingo, 5 de outubro de 2025
Bonita opinião da leitora Isabel no grupo Livros/Sobre Livros , do facebook
segunda-feira, 15 de setembro de 2025
Bonita opinião de livros plantas chá, no instagram
livrosplantascha escreveu:
Em plena aldeia portuguesa dos anos 40, Estrela, uma jovem professora, cria uma amizade inesperada com Teotónia, uma menina de família pobre, num tempo marcado pela dureza da vida.
Entre afetos e descobertas, a história revela a ternura escondida nas pessoas simples e presta homenagem às infâncias austeras de outrora.
📚 Há livros que nos prendem pela escrita, outros pelas personagens. Neste caso, foi a Teotónia que me agarrou desde o primeiro instante. ❤️ Tão terna, tão humana, que me deixou o coração apertado logo nas primeiras páginas. A cada capítulo, sentia uma vontade imensa de mergulhar no livro, de a ir buscar, de a proteger do mundo à sua volta.
📚 Rui Conceição Silva constrói uma narrativa que nos transporta ao Portugal rural, onde encontramos a pobreza, a violência e a injustiça em cada recanto. Ler este livro foi, para mim, como ouvir as histórias da minha avó sobre “o antigamente”, quando a miséria era tanta e a vida no campo se confundia com escravidão.
📚 A relação entre a Teotónia e a professora é um dos pontos mais bonitos da obra. A professora vem de fora, de um mundo à parte, mas ali nasce uma amizade improvável, feita de empatia.
📚 Li este livro devagar, sem pressa. Não queria que acabasse, não queria despedir-me da Teotónia nem das outras personagens. Fiz pausas, engoli em seco, porque há verdades neste livro que custam a acreditar.
📚 Árvores Tombadas é um livro duro, sim, mas também necessário. Faz-nos pensar em como era a vida noutros tempos e, quem ouviu as histórias dos avós, vai inevitavelmente rever-se nelas. Imaginar-me a viver assim? Não… talvez sejamos demasiado ingénuos ou frágeis para tal. Não é um livro para lermos depressa e esquecermos. É para ficar a ecoar, para nos fazer sentir, pensar e dar voz a quem tantas vezes foi silenciado.
Teotónia, minha querida Teotónia. ❤️
Escrevi a minha opinião com lágrimas nos olhos. Impossível ficar indiferente.
Obrigada @rui_conceicao_silva por este livro 🫂
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️/5
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
Bonita opinião do leitor Nuno, no goodreads
Nuno Avelar escreveu:
Prosa bem cuidada, com veios poéticos, para ser lida de forma lenta, combinando com as personagens.
Autor que merece mais conhecimento e despertou-me interesse por outras obras.
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️5
domingo, 22 de junho de 2025
Bonita opinião no youtube, do canal de referência @analopes3334 sobre o livro "Deste Silêncio em Mim"
segunda-feira, 5 de maio de 2025
Bonita opinião da leitora marciaemlisboa, no instagram
Márcia escreveu:
O livro nos fala sobre a fome, a falta de estudo, sobre violência doméstica, pobreza e injustiça, assuntos tão presentes no Portugal profundo dos anos 40, mas também fala sobre amor, amizade, lealdade, esperança, sobre gente rija.
Viajei calmamente pela aldeia, por seus habitantes. Já tenho saudades do Gregório, da viúva, do Ramiro, da Ritinha, Estrela, Ricardo, do Carapau, Tonito, Ermelinda.
Esta “é uma história de pessoas simples, que tentam encontrar nas palavras e na amizade um consolo para a dureza da vida. Também uma homenagem aos nossos avós e bisavós, cujas meninices foram austeras e sofridas, numa época em que a infância convivia com a dureza da subsistência.”
O meu Carapau (Orfeu) quis aparecer na foto😼
quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Bonita opinião no Instagram, da página b00ksloversbooks
https://www.instagram.com/p/DCnD_lSt7At/
Anabela Gomes escreveu:
A narrativa das personagens torna toda a história profundamente humana e reflexiva.
É uma relação que transcende barreiras sociais, num mundo onde os pobres não eram mais do que instrumentos de trabalho e onde a infância era muitas vezes uma palavra vazia.
A ligação entre a professora e a menina humilde mostra o poder transformador do afeto e da empatia, que achei um história linda.
Além disso, o breve romance entre Estrela e Ricardo Falcão acrescenta uma passagem de beleza e de profunda tristeza, mostrando os encontros que, mesmo poucos, podem marcar uma vida inteira.
Se tivéssemos que recuar no tempo e viver como eles, muitos de nós sentiríamos o choque da simplicidade e da deficiência. A vida sem tecnologias, a dependência direta da terra para o sustento e os nossos hábitos trariam um contraste brutal com a modernidade.
Este livro sem dúvida foi um desafio para mim, a dureza da narrativa (difícil de digerir, violência...), o ritmo das reflexões das personagens podem não agradar a todos, e uma história muito concentrada no campo pode não ser do agrado de todos os leitores.
O autor Rui Conceição Silva quis passar para o leitor como era viver no campo e o falar rural, preservando a memória de um tempo em vias de esquecimento.
Não é um livro para quem procura acção, é um livro para ler com calma e alma. É um bom livro para os jovens de hoje lerem e refletir.
O fim... se pudesse era outro final... mas nem sempre é o que queremos.»
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Bonita opinião no youtube, do canal de referência @mjoaocovaslivrosgosto
Assina: Maria João Covas
segunda-feira, 11 de novembro de 2024
Bonita opinião do escritor Joaquim Jorge Carvalho, no seu blogue "Muito Mar" e no facebook
https://muitomar.blogspot.com/2024/11/arvores-tombadas-de-rui-conceicao-silva.html
«Estou sempre a ler e, quando há, na secretária, vários títulos clamando a minha atenção, gosto de, tanto quanto possível, não me desviar dos livros já encetados. Às vezes, incumpro essa útil disciplina – por exemplo, quando deito os olhos aos primeiros versos de um livro de poesia ou à primeira página de um romance e me acontece o célebre enamoramento da literatura.
Aconteceu-me com o romance "Árvores Tombadas", de Rui Conceição Silva, um autor da minha geração, que talvez não receba, como tantos, a atenção que a sua qualidade literária justificaria.
Contada a várias vozes, a história fundamental do romance remete-nos para um mundo antigo, rural e marcadamente português, historicamente situado no Estado Novo, palco de uma vida geralmente dura (nomeadamente no que se refere ao povo mais humilde), com a omnipresença da pobreza, do desamparo, da fome e da repressão política e policial. Num lugar povoado de tipos populares, simples no pensar e no falar, mas profundamente carregados de humanidade, surge um elemento novo, cujo olhar sobre a terra servirá, aos leitores, de guia e de testemunho: na verdade, os olhos da jovem professora Estrela, que vem da “cidade grande” para aquele pedaço de “Portugal profundo”, serão daí em diante – em grande medida – os nossos olhos. E nossos também, naturalmente, os seus assombros, encantamentos, medos, choros ou prazeres.
É muito difícil parar de ler uma história de que, logo às primeiras páginas, nos tornamos cúmplices, familiares, íntimos. A narração, embora não disfarce a dureza e a crueldade dos factos relatados (até no vernáculo-calão eminentemente coloquial que, de quando em vez, emerge das falas das personagens), traz consigo uma espécie de melancólica doçura, como se a leitura fosse concomitante às vidas ali convocadas - mas, atenção, tudo isto muito longe da lágrima fácil ou sentimentalona. Há neste discurso narrativo, digamos assim, para além da construção pormenorizada de um microcosmos profundamente verosímil e, aqui e ali, brutal, a amável incorporação da ternura.
Não por acaso, aconteceu-me sentir, no final da leitura, saindo da narrativa, um perfume familiar, reconhecível, grato: era, digo-o agora, o eco formoso de Júlio Dinis, cujas histórias desde sempre me encantaram. Pergunta: que segredo há nas histórias que nos prendem, fascinam, conquistam?
[Durante anos, combatendo o preconceito, o menosprezo ou a indiferença da universidade perante Júlio Dinis, tentei perceber que poder encantatório era aquele emanando da sua escrita – e acabei, mais ou menos fatalmente, por dedicar um doutoramento ao estudo da sua obra, em particular aos seus romances e contos. Esse estudo culminou numa tese – mais tarde, publicada pela Ed. Caleidoscópio – intitulada "Acção, Cenas e Personagens na Narrativa Dinisiana: As Pupilas do Senhor Escritor".]
Em "Árvores Tombadas", há esse poder, sim. É o tal perfume (que, à falta de melhor palavra, chamarei “dinisiano”), isto é, essa arte muito complicada de bem contar uma história. Lendo-a, parecer-nos-á talvez que, dada a fluência e leveza do discurso narrativo, não se tratará decerto de trabalho complexo por aí além; ora, a isto de tornar “fácil” o que é consabidamente “difícil”, meus amigos, chama-se talento.
"Árvores Tombadas", de Rui Conceição Silva (Ed. Visgarolho, 2024) é um belíssimo romance, que agora celebro e recomendo.
Coimbra, 08 de Novembro de 2024.»
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
Bonita opinião no blogue "A Biblioteca da João"
https://abibliotecadajoao.blogspot.com/2024/10/opiniao-rui-conceicao-silva-arvores.html
Maria João Diogo escreveu:
“Árvores Tombadas” marca o seu regresso e, mais uma vez, não desilude! Há duas características nos seus livros que adoro. Primeiro, a escrita, sempre cuidada, cada frase é um deleite de ler, apreciar e sentir. Depois a história, que nos oferece um pouco do nosso Portugal rural, neste caso, dos anos 40. A caracterização daquela época, naquele espaço é deliciosa. E ainda que eu seja e tenha sido sempre uma “menina da cidade”, adoro sentir esta nostalgia (e saudade!) associada aos meus avós paternos.
Esta narrativa dá-nos a conhecer Estrela, uma jovem professora que vai dar aulas para uma aldeia do interior de Portugal. A recepção a esta nova professora não é a mais calorosa, numa época em que ser mulher e professora, ainda para mais jovem, era quase um insulto. Estrela irá enfrentar, por isso, muitas situações desagradáveis, mas a sua paixão pelo ensino e a forma como se relaciona com as crianças rapidamente as cativam.
A elas e a Ricardo, filho de uma das famílias mais abastadas da região, com ideias um tanto contraditórias da maioria. A relação entre os dois vai ser construída com base no respeito mútuo, muito bonito de assistir.
E serão eles, Estrela e Ricardo, juntamente com uma terceira voz não identificada, os narradores desta história, que formarão o retrato daquela sociedade, dos acontecimentos trágicos que assolaram a aldeia, em particular das meninas Teotónia e Ritinha. A relação destas meninas com Estrela é o ponto alto deste livro. Adorei cada doce momento!
Se algo tenho a apontar a este livro prende-se apenas com as transições de vozes, principalmente entre Estrela e Ricardo, que não achei serem muito perceptíveis e que me provocou alguma confusão na leitura, principalmente ao início quando ainda os estava a conhecer.
Este facto não tira nenhuma qualidade ao livro. Adorei esta leitura, que me voltou a oferecer momentos de leitura de qualidade e que não posso deixar de recomendar!
Bonita opinião no blogue "As Leituras da Fernanda"
https://as-leituras-da-fernanda.blogspot.com/2024/10/mais-um-livro-excecional-pela-mao-deste.html
Fernanda Carvalho escreveu:
As palavras que lhe saem da pena são pura poesia e as histórias, ecos de um passado ainda tão presente.
Alternando o narrador conforme nos viramos para ouvir este ou aquele pensamento, é uma história de desamores, tristezas e mágoas, de vidas duras no Portugal profundo dos anos 40.
A riqueza da construção das suas personagens, faz-nos esquecer o destino, e obriga-nos a apreciar a viagem. Os acontecimentos sucedem-se, e o nosso coração reluz de nostalgia, senão por uma época, pelo menos por um lugar onde o céu era mais azul.
Foi uma leitura que me deu imenso prazer. As palavras de Rui Conceição Silva são palavras a não perder de vista.
Bem haja!»
segunda-feira, 21 de outubro de 2024
Bonita opinião no blogue, e página do Instagram, Biblioteca Mil
Mónica Mil-Homens escreveu:
sexta-feira, 11 de outubro de 2024
Bonita opinião da escritora Valetta Stein, no Facebook
«Meu Deus! É só isto que a minha mente grita, depois de ter lido o teu livro, porque me levou às lágrimas. Eu, com os meus 71 anos pensava que além do livro "Depois do Baile", um conto de Liev Tolstói (Leon), não haveria mais nenhum que me tocaria a alma dessa forma. Estava enganada.
Como me apeguei á Teotónia... Deus do céu! Depois todo o enredo até ao fim foi uma ânsia de retornar a reviver aquela vivência que não me é desconhecida.
Como escreveste a certa altura (pág. 100): "... uma certa solidão que se apoderava de mim, sempre que a Teotónia me parecia triste."
Foi esta solidão que me acompanhou durante todo o livro. Isto é de elevada categoria, pois só os grandes escritores tocam o seus leitores desse modo. Os leitores deixam de ser, passam a ser.
Muito obrigada por isto, até pelas lágrimas.
A todos sublinharei a tua qualidade.
Tua fã e leitora. V.»
terça-feira, 1 de outubro de 2024
Bonita opinião do leitor João, no Facebook
João Tavares escreveu:
Um misto de nostalgia, ternura, tragédia e superação. Um ótimo retrato de um povo do Portugal profundo dos anos 40, dos labirintos da vida que tanta vez é posta à prova.Um livro que nos faz refletir, sonhar, identificando-me com alguns aspetos e situações constantes no mesmo.
Para ler mais do que uma vez, sem dúvida! 😉
Os meus parabéns Rui Conceição Silva
quarta-feira, 25 de setembro de 2024
Bonita opinião da página "Literacidades", no Facebook e no Instagram
Ludgero Cardoso escreveu:
Conheci o livro quando mencionado como semifinalista do Prémio Oceanos de 2022. Sendo um dos prémios que mais respeito, comprei “Deste Silêncio em Mim” na primeira oportunidade.
A pobreza, a ida para a Guerra do Ultramar, a beleza da natureza e o meio rural vs meio urbano são o ponto de partida para o autor explorar a fundo dois temas: solidão e perdão. Sem querer estragar a experiência de leitura, e muito resumidamente, Rodrigo, nascido numa família pobre e criado para ser pastor, resolve mudar o seu destino. Até esse momento chegar, dá-nos uma vontade imensa de dar alento a essa pequena criança inocente que cresce rodeada de pobreza e perda. Em relação ao destino, será que vale a pena abandonar os nossos em prol de uma vida melhor? Bom, deixo-vos para descobrir!
Talvez pelo seu ritmo lento, não seja o livro mais indicado para um leitor menos experiente. Não é um livro com reviravoltas ou uma história surpreendente, mas antes um livro para se apreciar a escrita melancólica do autor, como quem sobe uma montanha e, lá no cume, observa tudo ao seu redor e respira profunda e lentamente, à semelhança do que muitos personagens fizeram. Diria que qualquer pessoa que tenha sido criada no campo e agora viva numa cidade, pode vir a gostar deste livro, porque muito provavelmente se vai identificar com algumas vivências dos personagens ou ver neles os seus avós e pais. É, claramente, uma ode à natureza e à ruralidade do nosso país!
Vou querer acompanhar o trabalho do autor e já estou de olho no seu recente romance, “Árvores Tombadas”, pois parece-me abordar também a subsistência da vida no campo.
quarta-feira, 14 de agosto de 2024
Curta mas bonita opinião da leitora Ana, no facebook
Ana Santos escreveu:
Acabadinho de ler...Gostei muito do amor proíbido entre o professor Joaquim e a sua Olinda 💖 em Figueiró dos Vinhos.
Só gostava de saber onde ele deixou o seu gato quando decidiu ir conhecer outros lugares, continuar a ser caminhante...
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
Bonita opinião da leitora Rita, no goodreads
Rita Laranjeira escreveu:
Um livro sobre um homem que passa por uma série de momentos difíceis, duros, daqueles que atiram qualquer um ao chão, e como reage a tudo o que vai acontecendo. Um livro sobre uma família, os acontecimentos bons e os acontecimentos que abalam os alicerces.O início desta leitura foi um pouco difícil para mim, apenas precisei de tempo para me habituar à escrita. Foi apenas o início. Depois o livro envolve e só me fez querer saber mais e mais da história. Foi um livro que não me deixou indiferente aos assuntos abordados e me fez querer entrar no livro para ajudar a Lina e o Edmundo. Foi um livro que me deixou a pensar nos tempos difíceis vividos pelos nossos pais e avós.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
Bonita opinião da leitora Beatriz, no goodreads
sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
Bonita opinião do leitor Zé no Facebook
«Muito bom. Para quem não sabe o que são os "sentimentos serranos" este livro fica a ribombar na mente por muito tempo.
Quem, como eu, é um serrano então a "cegueira" abre um novo olhar ao leitor pelos encantos da cidade. Mas sempre a ouvir o tambor a ecoar nos vales.
Uma boa oferta de Natal.»
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
Bonita opinião da leitora Andreia, no blogue "Entre Margens"
https://andreiapmorais.blogspot.com/2023/11/alma-lusitana-deste-silencio-em-mim-rui.html
Andreia Morais escreveu:
«Quantos silêncios e quantos sonhos cabem no peito de um homem?»
Gatilhos: Morte, Luto, Suicídio
O silêncio é uma linguagem com imensas camadas. Naquilo que não é dito, podem ser criadas feridas, ausências, dores e distância; pode florescer desentendimento e interpretações ambíguas. No livro de Rui Conceição Silva, estas noções são todas exploradas, porque todos nós temos muitos silêncios a embalar-nos.
SOLIDÃO EM TODOS OS LUGARES
O ritmo desta narrativa é mais lento, como se nos convidasse a parar, a desfrutar da pacatez da aldeia e da beleza mundana dos dias. Embora seja grande o contraste, porque nos parece que há falta de ambição, é importante compreender o contexto e acho que a forma como a narrativa está estruturada nos leva a isso, porque nada é apressado, porque, de repente, é como se estivéssemos na Sobreira dos Montes, a vivenciar as dificuldades daquelas pessoas e a necessidade constante de fazer pela vida; onde os sonhos são silenciados, porque é preciso pôr comida na mesa.
«E quisemos tanto o seu abraço. Um abraço sentido e redentor»
«Ciente desse amor, fui-me mentalizando de que a última canção nunca pode ser de saudade»
Deste Silêncio em Mim é feito de lendas, de crenças e de amor. Com um retrato intimista, relembra-nos da importância do perdão, das origens e do que é essencial. No fundo, convida-nos a revisitar a criança que fomos e a encontrar a nossa paz. Rodrigo viveu sempre a tentar reencontrar-se, por esse motivo, acho que permanece uma pergunta: mesmo que cesse o som, a comunicação, estaremos em silêncio total?
* Música para acompanhar: Pedra Filosofal, Manuel Freire *
quinta-feira, 9 de novembro de 2023
Bonita opinião da leitora Catarina, no facebook
Catarina Fernandes escreveu:
sexta-feira, 9 de junho de 2023
Bonita opinião da leitora Ana, no goodreads
Gostei muito da forma como a história está contada. Senti-me próxima de Edmundo, na medida em que compreendi o seu sofrimento. A viagem que teve de realizar para se reencontrar e redefinir foi intensa e cativante.
No início a leitura arrasta-se um pouco, mas depois de ganhar ritmo, dificilmente se consegue parar.
quarta-feira, 17 de maio de 2023
Bonita opinião da leitora Mónica, no goodreads e no instagram
Mónica Mil-Homens escreveu, no seu blogue http://bibliotecamil.wordpress.com/2023/05/17/opinioes-abril-2023:
quinta-feira, 20 de abril de 2023
Bonita opinião da leitora Margarida, no goodreads e no instagram
Margarida Galante escreveu:
Mas Rodrigo sonhava com uma vida diferente, queria conhecer outras realidades, e era incentivado pelo avô. A morte do seu avô vai impeli-lo a trocar o silêncio da montanha pelo bulício da cidade grande, fugindo de casa e não voltando a dar notícias à sua família.
Mas afinal, o silêncio e a solidão que existem na montanha também existem na cidade repleta de gente e luzes.
Esta é uma história bonita mas triste e cheia de sofrimento. Retrata muito bem a realidade rural de Portugal nos anos anteriores ao 25 de Abril, a pobreza e as dificuldades da vida no campo, mas também a solidão e os sacrifícios daqueles que iam procurar melhores condições nas cidades. É também uma história sobre os laços que nos ligam aos outros, o amor, a amizade, a família, sobre o luto e a dor do arrependimento.
Uma escrita poética, melancólica e sensível, que gostei de saborear devagar e que me comoveu. Uma história com personagens que não vou esquecer e que me fizeram recordar histórias dos meus avós e da infância dos meus pais.
terça-feira, 18 de abril de 2023
Opinião da leitora Fátima, no goodreads
Fátima Linhares escreveu:
Apesar de esta minha opinião não ser muito entusiasmante, este livro está bem escrito, tem uma edição cuidada e a Visgarolho é um projeto a que acho que vale a pena dar uma oportunidade. Se gostarem de livros mais introspetivos, com uma ação lenta, com uma vida menos citadina, em que a natureza é rainha, penso que esta obra é uma boa aposta.
sexta-feira, 7 de abril de 2023
Bonita opinião do leitor Paulo, no goodreads e no instagram
Paulo Rodrigues escreveu:
sexta-feira, 31 de março de 2023
Bonita opinião de Mezinha Livros, no instagram
Salomé Pacheco escreveu:
quarta-feira, 28 de dezembro de 2022
Bonita opinião de Leituras Mágicas, no instagram
Leituras Mágicas escreveu:
Hoje trago-vos a review de um livro de Rui Conceição Silva.
"Deste Silência em Mim" foi-me cedido pela Visgarolho Editora (@visgarolhoeditora). Muito obrigada pela cedência do exemplar, foi um prazer colaborar convosco! Esta editora foi idealizada em ano ano de pandemia e nascida em 2021. Tem como objetivo publicar bons livros de autores de língua portuguesa. É uma editora que acarinha os seus autores, que os promove e apoia. Como podem ver, a Visgarolho, rege-se por princípios muito valiosos e, por isso, é que recomendo imenso que comprem com eles!
Nunca tinha lido nada deste autor e tenho a dizer que gostei muito da sua escrita. Escrita poética, que nos acalma a alma e toca no coração. Para não falar de que é um escritor português e vocês já sabem do quanto adoro apoiar a escrita portuguesa.
A capa deste livro é muito bonita. Simples, mas por vezes a simplicidade torna as coisas muito melhores e este é um desses casos.
É um livro com personagens que nos ficam na memória, que fala da amizade, das relações familiares, das coisas mais simples. Uma história que nos faz refletir da criança que um dia fomos.
Fiquei muito feliz por ter tido a oportunidade de ler este livro, recomendo sem dúvida a toda a gente!
Já leram este livro?
terça-feira, 13 de dezembro de 2022
Bonita opinião da leitora Mónica, no goodreads e no instagram
Mónica Cabral escreveu:
"Talvez os caminhos da vida sejam assim, feitos de boas e de más coincidências. De destinos que esperam por nós, se tivermos vontade de percorrer os caminhos tortuosos da vida e se conseguirmos contrariar as solidões em que nos afundamos. Porque sempre haverá uma luz que nos aguarda, em cada dia que nasce, apesar das sombras que trazemos no peito."
O nosso narrador, Rodrigo, vive com a família numa velha cabana isolada da aldeia onde aprende a crescer muito rápido e a ver os seus sonhos a esfumarem-se.
Através de uma narrativa intimista, Rui Conceição Silva, leva-nos até à montanha para conhecermos a infância de Rodrigo que foi duramente marcada pela morte do seu irmão mais velho Carlos na Guiné em plena Guerra do Ultramar, a relação mágica que tinha com o avô Josué que lhe ensinava a escutar os pássaros e a "escutar" o silêncio da montanha, os anos que passou na escola primária onde aprendeu a ler e a escrever, e onde se apercebeu que a leitura é a porta para novos mundos e finalmente leva-nos até ao dia em que um acontecimento extremamente traumático leva Rodrigo a virar as costas à família e à sua aldeia e partir para a cidade grande em busca de uma vida melhor .
Este é um livro sobre afectos, amizade, relações familiares, morte e sobre a enorme diferença entre a vida na aldeia e a vida na cidade e como por vezes não conseguimos apagar completamente o nosso passado e as nossas memórias, mesmo as mais dolorosas.
Deste Silêncio Em Mim tem uma escrita soberba, melancólica e muito poética que me encantou e me emocionou, um livro lindíssimo!
quinta-feira, 17 de novembro de 2022
Bonita opinião do escritor A.M. Catarino no goodreads
A.M. Catarino escreveu:
Existem livros assim, que nos fazem acreditar na beleza e na pureza das palavras.Obrigado por esta bela viagem, Rui.
sexta-feira, 11 de novembro de 2022
Bonita opinião da leitora Patrícia no goodreads
“Quanto a mim, creio que era um sonhador remediado, destinado a viver sempre insatisfeito. E talvez seja essa a sina dos sonhadores, a de viver com o medo de não viver. A de ter de coabitar com esta sina, de escutar todos os chamamentos do mundo e de não ter tempo para os seguir.”
Não é uma história com o final feliz, mas com um final com muita esperança.
“Porque a vida é uma bênção, um pequeno empréstimo do Universo."
“(…) naquele momento tão simples, percebi que a vida não acaba quando nos perdemos. Ela acaba quando nos rendemos.”
“Porque a mesma ponte que nos leva para longe também nos pode trazer de volta a casa.”
Classificação: *****
quarta-feira, 31 de agosto de 2022
"Deste Silêncio em Mim" semifinalista do Prémio Oceanos
O meu livro "Deste Silêncio em Mim" foi hoje escolhido como um dos semifinalistas do Prémio Oceanos 2022. Uma grande honra!
terça-feira, 23 de agosto de 2022
Bonita crónica de João da Silva, no jornal "Público"
O vento da Estrela
Os ventos são sempre iguais e sempre diferentes (como as pessoas). O vento da serra não é igual ao vento do mar ou do rio, ao vento da planície ou do deserto, e muito menos ao da cidade. Diferenciam-se na voz, na intensidade, no cheiro, no rumo.
João da Silva
23 de Agosto de 2022, 7:56
Ao fim de meia hora de caminho, sentei-me no meio da estrada abraçado às pernas e com o queixo pousado nos joelhos. Não me cruzei com vivalma desde que comecei a caminhada a partir de Gouveia, a Princesa da Serra, em direção a Folgosinho. Sempre a subir na ida, sempre a descer no regresso. Se tudo na vida fosse assim tão certo. Fechei os olhos para ouvir o vento. À lembrança, chegaram-me as palavras de Alberto Caeiro: "Outras vezes oiço passar o vento, | E acho que só para ouvir passar o vento vale a pena ter nascido." A dada altura, senti uma presença junto a mim. Resisti a abrir os olhos, acreditando tratar-se do espírito da serra que me invadia. Respirei fundo, preenchendo-me daquele vento ímpar. Os ventos são sempre iguais e sempre diferentes (como as pessoas). O vento da serra não é igual ao vento do mar ou do rio, ao vento da planície ou do deserto, e muito menos ao da cidade. Diferenciam-se na voz, na intensidade, no cheiro, no rumo. Aproximam-se no livre-arbítrio. "O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito" (João 3:3-8).
Quando abri os olhos, um enorme cão serra da Estrela mirava-me a menos de meio metro. Chegara silencioso, certamente intrigado por ver-me imóvel no meio da estrada, e aproximou-se para me cheirar. Mantive-me quieto, sentindo-lhe também o cheiro, até que se desinteressou e seguiu estrada abaixo. Voltei a fechar os olhos. Pensei no cão e na lembrança já enraizada da sua brevíssima presença. Nunca é a duração do evento que deixa marcas.
Desde miúdo que gosto de andar ao vento, ao contrário da maioria das pessoas que conheço, que preferem apontar-lhe os defeitos. Que os tem, e muitos. Mas eu sempre preferi olhar para o seu sentido figurado: vassouradas que separam o trigo do joio, levando o supérfluo e o lixo, separando o essencial. Discutível, claro. O contrário também sucede – poucas coisas na vida são tão "pão, pão, queijo, queijo" como as subidas e as descidas de uma serra. E, por vezes, o vento leva mesmo para longe aquilo que é importante, a saúde, a alegria ou o amor, deixando o superficial, a doença, a tristeza, o desamor.
Lembro-me de gostar de correr na rua quando estava vento. "Não vás lá para fora, João, está muito vento", ralhava a minha mãe. "É por isso mesmo que vou", pensava eu, correndo contra o vento com as lágrimas a fugirem dos olhos e o cabelo penteado pela ventania. Quando me cansava, montava-me às cavalitas do vento e voava.
"Hoje, o maior receio dos pastores é o de não ter o que dar de comer às cabras e ovelhas. A seca e o fogo atacaram com força", oiço no noticiário enquanto amanho um tomate. Sabendo o que ia encontrar no ecrã, enchi-me de coragem e voltei-me para encarar um cenário de destruição que me atordoou a alma. Interroguei-me, certo de não obter resposta: "Porquê?" Já de costas voltadas para o ecrã, ouvi o lamento de um bombeiro que assistiu ao fogo atravessar uma quinta em Gonçalo, distrito da Guarda: "O vento estava muito forte e a situação descontrolou-se, não pudemos fazer nada."
Refletindo nas imagens da serra queimada e tentando antecipar o que encontrarei quando regressar a Gouveia e caminhar pela serra, voltei a tirar o livro de Rui Conceição Silva da estante e folheei-o, como quem procura um amigo em busca de conselhos. E o Rui, que não conheço, falou-me assim: "Chega sempre o momento em que cada um de nós se detém e pergunta, numa hora mais triste: 'O que será o amanhã? Conseguirei suportá-lo?' E essa pergunta traz-nos sempre um medo com rosto, o nosso próprio rosto, que tenta voltar às antigas feições, quando olhava em frente sem medo do futuro. Porque há notícias assim: mais do que o presente, assustam os dias vindouros. As nuvens instalam-se em nós, ensombrando os olhares que deitamos aos amanhãs desconhecidos, que já nascem semidestruídos. E que força haverá em todos nós, que nos leva a suportar todas as adversidades? Talvez seja pelas nossas certezas, pelas palavras já conquistadas nos nossos corações. Porque, quanto mais simples nos tornarmos, menos estaremos dependentes do jogo de sorte que é a nossa vida. São as grandes expectativas que nos derrubam."
Com o livro escancarado, relembro com clareza e paixão uma fria manhã de janeiro em que caminhava pelos lameiros que ladeiam as estradas desertas entre Gouveia e Folgosinho, observando o feno a dançar com o vento que me fustigava a pele do rosto. Fecho os olhos para o sentir e aceno ao milhafre que vigia todos os meus movimentos, desenhando círculos por cima de mim. Em seguida, sorrio ao recordar a ocasião em que, distraído a olhar o horizonte, fui surpreendido pelo inesquecível som do bater de dezenas de asas de perdizes rompendo entre as giestas. Sons que ficam. Como o do vento a entrar em nós. Aquilo que percecionamos através dos olhos reforça a barreira intransponível que existe entre a nossa mente e o que é exterior a nós, que está lá fora, num espaço onde as coisas são, mas nós não somos. Quando ouvimos, participamos, imergimos numa realidade indivisível, sem fronteiras, fluida. Somos o canto dos pássaros, o latido dos cães, o quebrar das ondas na praia, a gargalhada da criança, somos tudo o que ouvimos, somos vento. Ao ouvir o vento com atenção, podemos escutar o espírito dos nossos ancestrais. O que quer que o vento leve ou traga, seja alegria ou desgraça, é a vida a acontecer. Somos nós, o universo, tudo.
"Os espíritos são como o vento, eles estão contigo onde quer que tu vás. Consegues ver o vento? Consegues segurá-lo na tua mão? Os espíritos caminham contigo, fazes parte da sua família", disse o Régulo de Tambarara, localidade do distrito de Gorongosa, em Moçambique.
Termino, propondo um desafio: Depois de ler estas derradeiras linhas, vá escutar o vento, nem que sopre apenas uma leve brisa. Feche os olhos e interrogue-se: "O que me diz?" Nada? Persista. É importante escutar o sopro do vento (escutarmo-nos). Só para ouvi-lo, vale a pena ter nascido.
sexta-feira, 19 de agosto de 2022
Bonita opinião da leitora Rita no goodreads
Rita Santos escreveu:
Este livro é dos mais bonitos que li na minha vida!
Bem escrito com uma história tão bonita que é impossível não criar empatia por todos.
Adorei!
segunda-feira, 15 de agosto de 2022
Uma bonita opinião, na Wook
Ana Santos escreveu:
Uma agradável surpresa.sexta-feira, 25 de março de 2022
Bonita opinião no Instagram
matinee_de_leitura escreveu:
Recomendado!
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
Entrevista à Rádio Alfa de Paris
terça-feira, 21 de setembro de 2021
Bonita opinião da leitora Christine no facebook
Christine Machado escreveu:
Parabéns, felicidades e muito sucesso!
Um enorme bem-haja, Christine, em meu nome e em nome do meu saudoso irmão TóZé. Sei que ele ficou feliz com a sua mensagem, lá, algures no Universo. Obrigado, do coração!
Opinião da leitora Sara no goodreads
Sara escreveu:
Encontrei-o diversas vezes em promoção (na Presença online) e foi desta que o coloquei no carrinho para vir direto para as estantes. Assim que chegou passou à frente de todos os outros que estão por ler, pela expetativa altíssima que tinha desta leitura.
Apesar de ter ficado aquém daquilo que esperava, é um romance que aborda vários temas importantes usando como pano de fundo o interior do país na década de 70. O Edmundo, personagem principal, é uma personagem com a qual facilmente nos identificamos, no entanto, a narrativa e os temas foram explorados sem a profundidade adequada. É uma estória simples que cativa pela escrita bela, capaz de confortar quem perdeu alguém muito próximo.
Do autor recomendo o seu outro livro, que foi lançado posteriormente e que demonstra o quão a sua escrita e narrativa se desenvolveu.
quinta-feira, 9 de setembro de 2021
Bonita opinião da leitora Margarida no facebook
Margarida Pires Teixeira escreveu:
quarta-feira, 1 de setembro de 2021
Bonita opinião da leitora Christine no facebook
Christine Machado escreveu:
ADOREI!!!
Obrigada por a dedicatória personalizada. Votos de muito sucesso.
segunda-feira, 23 de agosto de 2021
Linda opinião da leitora Adélia no facebook
Adélia Freire escreveu:
Bonita opinião da leitora Sara no facebook
Confesso que me caíram algumas lágrimas durante a sua leitura. Aconselho vivamente para quem gosta de ler.
Parabéns.
terça-feira, 17 de agosto de 2021
Uma bonita opinião do blogue de referência "O Tempo entre os meus Livros"
É pela voz do narrador que, ainda em criança, nos conta como foi a sua infância no meio da serra, bastante longe da aldeia mais próxima, no Portugal de Salazar. Muito perspicaz mas também muito inocente, Rodrigo vive muito a solidão e o isolamento, mas faz-nos sorrir amiúde com as suas "descobertas" ou suposições que explicam o mundo segundo os seus olhos. Uma ironia fina, um toque de mestre numa escrita que faz o leitor sentir-se em casa mesmo quando as experiências vividas pelo pequeno narrador não correspondem às suas, nem são, tampouco, similares às recordações que possuímos.
O retrato de Portugal dessa época está muito bem conseguido. A pouca literacidade, a pobreza extrema, a ignorância e as baixas expectativas de todo um povo estão espelhados nas palavras do autor. O "salto" para França ou a ida para uma grande cidade portuguesa na busca de uma vida melhor de tantos portugueses. O retrato de um Portugal que muitos desconhecem (e ainda bem!) que me deu muito prazer em visitar e relembrar.
Depois, a tristeza de todo um povo quase que se pega ao leitor numa segunda parte em que essa criança é obrigada a crescer (mais depressa que o que é habitual hoje em dia) e sente-se essa melancolia nas palavras do autor.
Recomendo muitíssimo.
Terminado em 18 de Julho de 2021
Estrelas: 5*
quinta-feira, 12 de agosto de 2021
Bonita opinião da leitora Sandra no facebook
Sandra soares escreveu:
Recomendo vivamente e muito obrigada, Rui Conceição Silva. Que as madrugadas de Figueiró dos Vinhos lhe continuem a magnífica inspiração que transporta para os seus livros.
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
Bonita opinião da leitora Liliana no facebook
Liliana Bastos escreveu:
Porque ainda acredito no poder dos livros enquanto "bálsamos" para a nossa saúde mental, fica a sugestão...
Uma leitura que nos leva à beleza das coisas simples, genuínas e puras









































